EM BUSCA DA ESSÊNCIA: NOTAS SOBRE A PRESENÇA DA MINIMAL ART NA 19ª BIENAL DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.33871/sensorium.2025.12.10995Palavras-chave:
Redução em arte, Renato de Fusco, Modelos de Tempo em Historiografia da Arte, Arte Conceitual, História da arte contemporâneaResumo
Este artigo discute a ideia de redução como uma questão nocional da historiografia da arte contemporânea. Diante do premente debate acerca dos modelos de tempo e seus regimes na história da arte, a presente pesquisa busca identificar expedientes teórico-metodológicos atravessados por práticas artísticas da segunda metade do século XX, que implicam na noção de redução. Para tal, propomos, aqui, um recorte temporal que parte de Marcel Duchamp, na década de 1940, passando pelos textos de Clement Greenberg na década de 1950 e Barbara Rose nos anos 1960, até chegarmos no regime de temporalidade depreendido de Storia dell’Arte Contemporanea, escrito por Renato de Fusco em 1983. Estes textos permitem-nos refletir acerca da linha de redução transversalmente a uma crítica de modelos de temporalidade presentes no processo de historicização da arte contemporânea, levantando questões fundamentais à compreensão das tendências conceptualistas e da objetualidade desde a segunda metade do século XX.
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