Pode Lascaux ser pensada como um Site Specific?

Autores/as

  • Sandra Regina Ramalho e Oliveira Ceart, UDESC

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.150-162

Palabras clave:

Gruta de Lascaux, Texto Visual, Intertextualidade, Site Specific, Ensino de arte.

Resumen

Este texto foi inseminado no ventre da caverna de Lascaux IV, provocado pelas relações que suas imagens oferecem para cotejamento com concepções artí­sticas surgidas milênios depois, culminando com o cotejamento do conceito de site specific com o da própria caverna. Ampara-se teoricamente em estudos linguí­sticos de L. Hjelmslev (1991) e propostas de M. Bakhtin (1988), revistas por J. Kristeva (1969). Embora filiado aos estudos semio-linguí­sticos, não se desconsideram postulações teóricas de outras matrizes, como A. Warburg (2010) e G. Didi-Huberman (2008; 2014). As relações entre imagens produzidas em espaços e tempos distantes entre si podem ser fontes relevantes para aulas de arte nas escolas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sandra Regina Ramalho e Oliveira, Ceart, UDESC

Sandra Regina Ramalho e Oliveira

Professora Titular e Pesquisadora da Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC, orienta dissertações e teses; é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e fez pós-doutoramento na França (2002). É autora dos livros Imagem também se lê, Moda também é texto, Sentidos í  mesa e Diante de uma imagem; organizou, em coautoria, dez outros tí­tulos de livros. Foi Presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Visuais (gestão 2007-2008); Diretora Geral do Centro de Artes da UDESC (1998-2001), Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC (2009 – 2011). Presidiu bancas de doutoramento na Université Paris VII (2011) e Universidad de Barcelona (2013). Foi agraciada com a Medalha do Mérito Universitário João David Ferreira Lima pela Câmara de Vereadores de Florianópolis e com a Medalha do Mérito Funcional Alice Petrelli pelo Governo de Santa Catarina. Atualmente (2020) é Professora Visitante na Universitat de Girona, Espanha.

Citas

BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: UNESP/HUICITEC, 1988.

CLOTTES, J. e LEWIS-WILLIAMS, D. Les Chamanes de la Préhistoire : Transe et Magie dans les Grottes Ornées. Paris : Seuil, 1996.

DIDI-HUBERMANN. G. Diante da Imagem. São Paulo: Editora 34, 2008.

DIDI-HUBERMANN. G. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2014.

DELLUC, B. e DELLUC, G. Lascaux. Saint-Étienne : Éditions Sudouest, s.d.

FIORIN, José. Luiz. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: ítica, 2008.

GUIOT-HOUDART, T. Lascaux et les mythes. Périgueux : Pilote 24 édition, 2004.

GOMPERTZ, Will. Isso é Arte? Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

HJELMSLEV, L. Ensaios Linguí­sticos. São Paulo: Perspectiva, 1991.

HOLZWARTH, Hans Werner (Org.). Arte Moderna 1870-2000. São Paulo: Taschen, 2012.

KRISTEVA, J. (1967), "A palavra, o diálogo, o romance". In: Semiótica, Pesquisas para uma semanálise. Seuil, 1969.

LANDOWSKI, E. "O semioticista e seu duplo", in: OLIVEIRA, A. C.; LANDOWSKI, E. (eds.). Do inteligí­vel ao sensí­vel: em torno da obra de Algirdas Julien Greimas. São Paulo: EDUC, 1995.

MARTIN, Sylvia. "Arte + Ação = Futurismo". In: HOLZWARTH, Hans Werner. Arte Moderna: 1870-2000, do Impressionismo í Atualidade. Berlim: Taschen, 1980. p.p. 196-223.

SAMAIN, Etienne. "As "˜Memosyne"™(s) de Aby Warburg: entre Antropologia, Imagens e Arte". Rio de Janeiro. In: Revista Poiesis, UFF, n. 17, p. 29-51, Jul. 2011.

TARANILLA, Carlos Javier. Breve Historia del Arte. Madrid: Ediciones Nowtilus, 2017.

WARBURG, Aby. Atlas Mnemosyne. Madrid: Ediciones Akal, 2010.

https://periodicos.ufsm.br/revislav/article/view/37962

Publicado

2020-05-14

Número

Sección

Artigos