IMAGENS, PAISAGENS, VISUALIDADES E SUJEITOS – (RE)CONSTITUIÇÕES BIOGEOGRÁFICAS

Resumen

Na produção artí­stica contemporânea as identidades têm sido resignificadas a partir das múltiplas opções teóricas, crí­ticas e artí­sticas que subsidiam as práticas artí­sticas. O sujeito se tornou imagemhomem ou homemimagem das experiências que cada artista absorveu por "forças da subjetividade" biográfica. Desse modo, a identidade cultural tornada coisa com recorrência na arte contemporânea toma de biografias (autobiografias ou biogeografias outras) para se constituir como imagem/obra da produção artí­stica na atualidade. Consciente ou inconscientemente, esses sujeitos com identidades culturais não são significados como experiências biográficas em algumas produções contemporâneas, tendo em vista uma noção restritiva dos próprios artistas do conceito de identidade multí­plice na contemporaneidade. De outro modo: o conceito de paisagem biográfica e estéticas outras, ao proporem diálogos identitários transculturais na produção artí­stica contemporânea, bem como a (re)constituição de imagem e experiências latino-americanas pós-coloniais, por entender que as imagens e experiências são biogeográficas e múltiplas, quer ex-por visualmente as imagens, identidades e experiências biogeográficas "apagadas" pelos discursos hegemônicos europeus e norte-americanos para "expansão em outros campos do saber" da arte contemporânea no brasileira, por exemplo, pela crí­tica biográfica (SOUZA, 2002) e tomando da teoria pós-colonial (MIGNOLO, 2003).