Reflexões sobre a gravura e o impresso na arte contemporânea

Autores

  • Maria do Carmo de Freitas Veneroso Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.33871/sensorium.2024.11.9639

Resumo

Neste artigo é proposta uma investigação sobre a relevância da gravura na arte contemporânea, em diálogo com outros autores, analisando traços da sua trajetória histórica e sua relação com outras artes e mídias. Iniciando pela análise da gravura no contexto da cultura impressa, são exploradas sua inserção na arte contemporânea, marcada pela pós-disciplinaridade, onde a gravura e as artes impressas têm se tornado cada vez mais onipresentes na arte global, estabelecendo diálogos complexos com outras linguagens artísticas, como a fotografia, a videoarte e as instalações. Sem a pretensão de esgotar o tema, são feitas algumas reflexões sobre questões como a ubiquidade, a invisibilidade da gravura e a “morte do impresso; o mundo artístico pós-mídia/pós-disciplinar/pós-impresso; relação entre a gravura e as novas tecnologias; características da gravura como contato, reversão, repetição e disseminação; redefinições da gravura e suas contaminações e o campo ampliado da gravura. A relação da gravura com outras artes e mídias tem sido fundamental para a sua revitalização, expandindo seus limites e consolidando seu papel na arte contemporânea. Considera-se que a gravura brasileira contemporânea apresenta um cenário dinâmico e diversificado, marcado pela valorização da produção artesanal, aliada à exploração de novas possibilidades expressivas, configurando um cenário promissor para o seu futuro. Através de uma análise de obras contemporâneas, analisa-se como a gravura continua a ser um meio expressivo relevante, desafiando as fronteiras disciplinares e oferecendo novas possibilidades de criação artística.

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Publicado

2024-11-28

Edição

Seção

Dossiê: Poética gravada: processos, contaminações e conexões