A obra de arte como coisa suplérflua
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.87-98Palavras-chave:
Estética, Filosofia, Arte ContemporâneaResumo
A arte desenvolveu-se bem no ocidente, apesar do preconceito filosófico iniciado com Platão e seguido pela igreja judaico-cristã. Tentativas de domesticar os efeitos cognitivos da arte sobre a sensibilidade humana, conduziram a estratégias filosóficas e religiosas, cujo objetivo visava abolir a sensualidade das obras, substituindo-as por conceitos inteligíveis, preparando um fim para a experiência artística. Este artigo apresenta argumentos em favor da arte como conhecimento autônomo, contra a ideia de inutilidade da obra artística.Palavras-chave: obra de arte, filosofia, abstração, inteligibilidade.
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