A obra de arte como coisa suplérflua

Autores/as

  • Marcos H. Camargo Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus de Curitiba II

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.87-98

Palabras clave:

Estética, Filosofia, Arte Contemporânea

Resumen

A arte desenvolveu-se bem no ocidente, apesar do preconceito filosófico iniciado com Platão e seguido pela igreja judaico-cristã. Tentativas de domesticar os efeitos cognitivos da arte sobre a sensibilidade humana, conduziram a estratégias filosóficas e religiosas, cujo objetivo visava abolir a sensualidade das obras, substituindo-as por conceitos inteligí­veis, preparando um fim para a experiência artí­stica. Este artigo apresenta argumentos em favor da arte como conhecimento autônomo, contra a ideia de inutilidade da obra artí­stica.
Palavras-chave: obra de arte, filosofia, abstração, inteligibilidade.

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Biografía del autor/a

Marcos H. Camargo, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus de Curitiba II

Especialista em História do Pensamento Contemporâneo (PUC-PR, 1987). Especialista em Economia e Sociologia (PUC-PR, 1988). Mestre em Comunicação e Linguagens (UTP, 2003). Doutor em Artes Visuais (IAR-UNICAMP, 2010). Pós-doutor pela Escola de Comunicação (UFRJ, 2015). Professor de Graduação de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade (UTP, 2004-2006). Professor de Graduação em Cinema e Audiovisual, Artes Cênicas, Música e Dança (Campus de Curitiba II – UNESPAR, desde 2006). Coordenador do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual (2011-2013). Chefe da Divisão de Pesquisa e Pós-Graduação do Campus de Curitiba II (UNESPAR, 2014-2018). Professor de Pós-graduação stricto senso do Mestrado Profissional em Artes (Campus de Curitiba II, UNESPAR, desde 2018). Pesquisador nas áreas de Filosofia, Estética e Semiótica. Profissional de mercado nas áreas de Comunicação, Publicidade e Marketing. Diretor de Planejamento Publicitário (Banco BAMERINDUS, 1990-1994). Diretor de Marketing Institucional (Associação Comercial do Paraná, 1999-2001). Autor do livro: Cognição estética: o complexo de Dante. São Paulo: Annablume, 2013; e do livro: Formas diabólicas: ensaios sobre cognição estética. Londrina: Syntagma, 2017.

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Publicado

2020-05-14

Número

Sección

Artigos