A PERSONALIZAÇÃO
da pós-modernidade ao Google
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2024.4.1.8395Resumen
RESUMO: O presente artigo versa sobre a concepção de personalização descrita pelo filósofo Gilles Lipovetsky. Pretende-se evidenciar a ideia de personalização advinda da época pós-moderna de forma a compreender o processo de personalização dentro do ciberespaço ao longo da hipermodernidade, com a justificativa de compreender os processos de personalização da informação a partir da criação do algoritmo pela empresa Google no ano de 2009. A personalização compreende o caráter inaugurador da pós-modernidade, dado que esta ideia elabora o empreendimento de si, o torna-se a si mesmo. É concebida em um momento de flexibilidade da sociedade, alto consumo de bens e a julgar que este consumo causa prazer, logo invoca-se a estrutura do hedonismo a partir da lógica da sedução pelo marketing e a estrutura fordista de produção.
Palavras-Chave: Pós-modernidade; Personalização; Ciberespaço; Hipermodernidade
Descargas
Citas
BRUNO, Fernanda. Máquinas de ver, Modos de ser: Vigilância, tecnologia e subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2013.
CRUZ, Daniel. Algumas Características da Pós-Modernidade. Intuitio, Porto Alegre, v. 6, p. 79-95, Junho 2013.
____________. Lipovetsky e a Hipermodernidade: dilemas e perspectivas para a moderna noção de sujeito e a ética. Orientador: Marco Antônio de Azevedo. 2013. 92 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2013b.
FISHER, Max. A Máquina do Caos: Como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo. Trad. Érico Assis. São Paulo: Todavia, 2022.
FREIRE, Patricia et al. Mídias Sociais e Redes Sociais: Conceitos e características. Anais do I SUCEG, Florianópolis, p. 455-466, 2017. Disponível em: https://anais.suceg.ufsc.br/index.php/suceg/issue/view/1. Acesso em: 27 jul. 2023.
LEVY, Pierre. Cibercultura, Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
LINDNER, Luís. Revisão da Literatura: Sites de redes sociais ou mídias sociais. In: LINDNER, Luís. Diretrizes para o design de interação em redes sociais temáticas com base na visualização do conhecimento. Florianópolis: [s. n.], 2015. p. 52-62. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/135790. Acesso em: 27 jul. 2023.
LIPOVETSKY, G. A Era do Vazio: Ensaios sobre o individualismo contemporâneo. Trad. Miguel Serras Pereira e Ana Luísa Faria. Lisboa: Edições 70, 2022.
_______________. Os Tempos Hipermodernos. Trad. Mário Viela. São Paulo: Editora Barcarolla, 2004.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: Dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
PARISER, Eli. O Filtro Invisível: O que a internet está escondendo de você. Trad. Diego Alfaro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
PEIRCE, C. S. A Fixação da Crença. Trad. Anabela Gradim Alves. Biblioteca on-line de Ciências da Comunicação – Universidade da Beira Interior: Portugal. Disponível em: https://www.bocc.ubi.pt/_esp/autor.php?codautor=40 . Acesso em: 03 jul. 2023.
SANTAELLA, Lucia. A Pós-Verdade é Verdadeira ou Falsa?(Interrogações) Barueri, São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2018.E-book.
ROUVROY, A. Entrevista com Antoinette Rouvroy: Governamentalidade algorítmica e a morte da política. Trad. Maria Cecília Almeida, Marco Antônio Alves Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea: O governo dos algoritmos: a morte da política?, Brasília, v. 8, p. 15-28, 3 dez. 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/issue/view/2176. Acesso em: 28 jul. 2023.
SPEZIA, Lorezon. Some Philosophical Considerations About The Possibility Of Mind Uploading. Tópicos em História e Filosofia da Computação, Campinas, v. 87, ed. 1, p. 159-170, 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Paranaense de Filosofia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Artigo publicado em acesso aberto sob a licença Creative Commons Attribuition 4.0 International Licence.
Os autores cedem o direito exclusivo de primeira publicação à Revista, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.