A DANÇA PELOS MUNDOS DA FORMA E DA NÃO-FORMA
movimentos da imanência radical negra
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2024.4.1.8678Resumo
Este artigo de teoria racial crítica anuncia uma filosofia da abolição total dos modos coloniais de lidar com o sensível no campo do pensamento-criação. A metodologia implica os estudos do corpo, da representação e da sensação para com vidas racializadas. O plano teórico elabora uma crítica multidisciplinar com o objetivo de gerar um conhecimento de implicamento das forças visíveis que conhecemos pelos princípios da forma e do campo invisível que abordamos pelo princípio da não-forma, sendo que ambos os campos têm agência na vida social.
Downloads
Referências
ANZALDÚA, G. Borderlands/La frontera: The new mestiza. Edition 1. San Francisco: Aunt Lute, 1987.
BARTHES, R. O Rumor da Língua. 2 ed. Tradução de Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BUTLER, O. A Parábola dos Talentos. Tradução de Carolina Caires Coelho. São Paulo: Editora Morro Branco, 2019.
BERLANT, L. Cruel optimism. Durhan: Duke University Press, 2011.
CLIFFORD, J. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Tradução de Patrícia Farias. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.
EDELMAN, L. No al futuro: la teoría queer y la pulsíon de muerte. Traducción de Javier Sáez y Adriana Baschuk. Barcelona; Madrid, Editorial Egales, 2014.
FANON, F. Os Condenados da Terra. Tradução de José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FERREIRA DA SILVA, D. A dívida impagável. Tradução de Amilcar Packer e Pedro Daher. São Paulo: Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.
GLISSANT, É . “Pela Opacidade”. Tradução de Henrique Toleto Groke e Keila Prado Costa. Revista Criação & Crítica, n. 1, 2008, p. 53-55.
GORDON, A. F. Gosthly matters: Haunting and the sociological imagination. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2008.
HARTMAN, S. Wayward Lives, Beautiful Experiments: Intimate Histories of Social Upheaval. (E-Book). New York and London: W.W. Norton & Company, 2019.
____. Lose Your Mother: A Journey Along the Atlantic Slave Route. Princeton: Farrar Straus Giroux, 2008.
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1994.
MBEMBE, A. Brutalismo. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo, Editora N-1, 2022.
______. Crítica da razão negra. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo, Editora N-1, 2018.
______. Políticas da inimizade. Tradução de Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017.
MOTEN, F.; HARNEY, S. The undercommons: Fugitive planning and black study. Wivenhoe; New York, Minor Compositions, 2013.
NYONG’O, T. Afro-Fabulations: The Queer Drama of Black Life. New York: New York University Press, 2018.
SPILLERS, H. “A ideia de cultura negra”. Tradução de Mislainy de Andrade e revisão de tradução de Dilma Machado. Revista Tradução e Diásporas Negras, Porto Alegre, n. 13, Junho de 2017, p. 72-94.
______. Black, White, & in Color. Chicago: University of Chicago Press, 2003.
SPIVAK, G. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida. Belo Horizonte: EdUFMG, 2010.
______. A critique of postcolonial reason: toward a history of the vanishing present. Cambridge, Massachusetts, London: Havard University Press, 1999.
WARREN, C. L. Ontological Terror: blackness, nihilism, and emancipation. Durhan; London, Duke University Press, 2018.
______. Black time: Slavery, Metaphysics, and the Logic of Wellness. The Psychic Hold of Slavery: Legacies in American Expressive Culture, edited by Soyica Diggs Colbert, Robert J. Patterson and Aida Levy-Hussen, Ithaca, NY: Rutgers University Press, 2016, p. 55-68.
WERNECK, J. Nossos passos vêm de longe! Movimentos de mulheres negras e estratégias políticas contra o sexismo e o racismo. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), v. 1, n. 1, jun. 2010, p. 07-17.
WRIGTH, M. Physics of Blackness: Beyond the Midlle Passage Epistemology. Minnesota: University Of Minnesota Press, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Paranaense de Filosofia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Artigo publicado em acesso aberto sob a licença Creative Commons Attribuition 4.0 International Licence.
Os autores cedem o direito exclusivo de primeira publicação à Revista, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.