DOS PCN À BNCC: UMA ANÁLISE INTERPRETATIVA DAS INDICAÇÕES DE APRENDIZAGENS NO TEMA PROBABILIDADE
DOI:
https://doi.org/10.33871/22385800.2020.9.18.137-157Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise interpretativa das orientações curriculares brasileiras – Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – e Base Nacional Comum Curricular – BNCC – para o ensino de Probabilidade a partir dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Trata-se de um estudo documental e bibliográfico de natureza qualitativa, cuja relevância destacamos apoiados em investigações que justificam a sua inserção no currículo desde os anos iniciais. A análise dos documentos permitiu observar que o tema probabilidade é indicado para os anos iniciais pela
primeira vez nos PCN. Tanto nos PCN como na BNCC discute-se sobre a necessidade de levar em conta noções intuitivas, explorar espaços equiprováveis e favorecer a compreensão da aleatoriedade presente no cotidiano. Na BNCC propõe-se que o trabalho se desenvolva ao longo de todos os anos; nos PCN a proposta é para estudantes de 9 e 10 anos. Os dois documentos contemplam a ideia de quantificação. Na BNCC expõe-se quais são as habilidades a serem desenvolvidas em cada ano escolar. Foi possível identificar também a necessidade de se favorecer a constituição de espaços
formativos que promovam a discussão e reflexão sobre a Probabilidade e seu ensino para os anos iniciais uma vez que investigações que discutem a formação de professores concluem que, no geral, as indicações curriculares são diferentes das experiências vivenciadas pelos professores enquanto alunos.