JEUX DE MODE
OU TROIS FAÇONS DE JOUER AVEC LA MODE
DOI :
https://doi.org/10.33871/19805071.2024.31.2.9950Mots-clés :
Mode; jeu; Flusser; Nakao; Kawakubo.Résumé
Le philosophe Vilém Flusser identifie les êtres humains comme des homo ludens, affirmant que la capacité de jouer est leur caractéristique déterminante. Le sens du terme « jeu » ne se limite cependant pas à certaines activités spécifiques – comme les échecs ou les jeux vidéo – mais aux phénomènes les plus divers de l’existence humaine. Dans ce texte, j'entends appliquer le concept flusserien de jeu à la mode industrielle contemporaine et à la manière dont les entreprises et les créateurs participent au système de la mode, afin de renforcer ses règles, de les nier ou de les saboter. Pour cela, je propose l'analyse de trois cas : les marques de luxe qui ont commencé à investir dans le monde du jeu vidéo, la dernière collection du créateur brésilien Jum Nakao et la première collection présentée en Occident par la créatrice japonaise Rei Kawakubo.
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