Giras Periféricas
DOI :
https://doi.org/10.33871/19805071.2025.33.2.11053Mots-clés :
corpo, Dança, Contracolonialidade, gira, ConfluênciaRésumé
Giras Periféricas reflete sobre o corpo como centro gerador e transmissor de saberes, memórias e afetos, propondo-o como eixo metodológico e político para práticas artísticas e acadêmicas. A partir de vivências em cursos e processos criativos, o autor articula conceitos como encontro, confluência, contracolonialidade e gira, entendida como tecnologia circular de partilha e escuta. Defende que a produção de conhecimento na universidade precisa romper hierarquias coloniais, incorporando perspectivas afrorreferenciadas, indígenas e periféricas, valorizando corporeidades e territórios. A gira periférica é apresentada como prática contracolonial que, no contexto das artes da cena, possibilita processos criativos horizontalizados, inclusivos e sensíveis, capazes de potencializar narrativas plurais e modos de vida diversos. Ao enfatizar a circularidade e a coexistência, o texto propõe metodologias cênicas que funcionam como espaços de cura e emancipação para corpos historicamente marginalizados.
Téléchargements
Références
REFERÊNCIAS
AKOMOLAFE, Bayo. Schumacher Center for a New Economics - EUA. 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/CuWzlltu0Wu/?igshid=Y2IzZGU1MTFhOQ== Acessado em 10 de dezembro de 2024.
FABIÃO, Eleonora; ALCURE, Adriana Schneider. “arte agora: partilhas de matérias”. In: Revista Concinnitas v.21 n.37. IART/UERJ, Rio de Janeiro, jan 2020. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/concinnitas/arVcle/view/48385.
FALCÃO, Inaicyra. Corpo e Ancestralidade. Salvador: EDUFBA, 2002.
GLISSANT, Édouard. One World in Relations. K'a Yéléma Productions, 2009. Disponível em: https://youtu.be/qu9dHpzSeNQ Acessado em 1 de dezembro de 2024.
GUALTER, Katya. Outras cosmotécnicas e futuros possíveis. Acesso em: 26 de julho de 2024. 2023. Disponível em: https://www.ufsm.br/unidades-universitarias/cal/2023/12/01/outras-cosmotecnicas-e-futuros-possiveis-pautaram-abciber.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação - Episódios de racismo cotidiano / tradução: Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó. 2019.
KRENAK, Ailton. Sempre estivemos em guerra. 2020. Disponível em: https://www.goethe.de/prj/hum/pt/dos/zug/21806968.html Acessado em 20 de dezembro de 2024.
KRENAK, Ailton. do tempo. São Paulo: n-1 edições, 2020. Disponível em: hips://pospsi.com.br/wp-content/uploads/2020/09/TEXTOS_38-ailton-krenak.pdf.
LION. 381ª BATALHA DA ALDEIA. Acesso em 13 de dezembro de 2024. Barueri, 2024. Disponível em: https://youtu.be/g-Pdtm9-Q3g?si=Ht8xpKJ5uDS-7rg0&t=72.
MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar: Poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Editora Cobogó. 2021.
MBEMBE, Achille. A crítica da razão negra / tradução: Marta Lança. Lisboa: Antígona. 2014.
ODARA, Obirin. Descolonizando os saberes. Rio de Janeiro: Não me colonize. 2024.
RIBEIRO, Djamila. O que é: lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento, 2017.
RIBEIRO, Katiúscia. Ancestralidade - O futuro é ancestral. 2022. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=h03cAD1EKNw. Acesso em: 4 de dezembro de 2024.
SANTOS, Antônio Bispo dos. a terra dá, a terra quer. São Paulo: UBU Editora / PISEAGRAMA, 2023.
SANTOS, Antônio Bispo dos. O que é contracolonial e qual a diferença em relação ao pensamento decolonial? Podcast Instituto Claro: Educação. Acesso em: 12 de julho de 2024. 2023. Disponivel em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/podcasts/o-que-e-contra-colonial-e-qual-a-diferenca-em-relacao-ao-pensamento-decolonial/.
SILVA, Denise Ferreira da. "Posfácio - Ou ("os que combinamos de não morrer"). IN Sobcomuns: planejamento fugitivo e estudo negro. São Paulo: Editora UBU, 2024 (p. 189-202).
SILVA, Luís. CORPO. Exposição Retomadas Urbanas. Rio de Janeiro, 2024.
SILVA, Luís. Escuta: uma abordagem sensório-afetiva-afrorreferenciada. Salvador: Editora ANDA, 2024.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores detém os direitos autorais, ao licenciar sua produção na RevistaCientífica/FAP, que está licenciada sob uma licença Creative Commons. Ao enviar o artigo, e mediante o aceite, o autor cede seus direitos autorais para a publicação na referida revista.
Os leitores podem transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Científica/FAP não sendo permitida qualquer alteração no trabalho original. Ao submeter um artigo à Revista Científica/FAP e após seu aceite para publicação os autores permitem, sem remuneração, passar os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira edição e a autorização para que a equipe editorial repasse, conforme seu julgamento, esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência.