Quando a música não cabe no corpo
hyperpop e as experiências de gênero e aceleração
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2024.31.2.9664Palabras clave:
Hyperpop, Gênero, Aceleração social, ModernidadeResumen
O presente ensaio busca analisar como o gênero musical emergente hyperpop pode ser caracterizado, mesmo com sua multiplicidade expressiva, para então percebê-lo no diálogo com processos contemporâneos como os de aceleração social e de performance de gênero. Para isso, após a contextualização da formação do gênero musical, foi apresentado o debate sobre a relação entre a formação da modernidade europeia e os processos de aceleração social, além da elaboração narrativa sobre estudos de gênero que podem inspirar análises que dimensionam os procedimentos realizados nas produções do hyperpop com os debates contemporâneos desses campos do conhecimento. Foi possível perceber como o hyperpop se relaciona de forma complexa com esses campos do estudo pois, ao passo que participa de processos que são inerentemente capitalistas, o gênero musical também permite constituir novos imaginários em torno do enquadramento do que se considera humano, atuando no processo de tornar mais vidas passíveis de serem vividas. É indicada a realização de mais estudos sobre o gênero musical, principalmente visando como ele pode se relacionar com outros campos da experiência cotidiana.
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