O artivismo materno na pandemia da COVID-19 no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2023.29.2.8124

Palabras clave:

Artivismo, ativismo e arte, maternidade e maternagem, cuidado e democracia, pandemia da COVID-19

Resumen

O artigo trata do artivismo materno e é dividido em quatro partes. Na primeira parte, é definido o termo artivismo como uma produção estética construída coletivamente a partir de debates críticos e métodos criativos e que engajem o público (plateia e cidadãos) a se conscientizarem e a se mobilizarem de forma institucional ou não. Na segunda parte, a maternidade é marcada como categoria social própria, mas interseccional com questões referentes a gênero, classe, raça, geração, região, entre outras. Na terceira parte, é posicionado historicamente o surgimento do artivismo materno, ressaltando sua importância e inovação estética e política na construção da narrativa crítica em relação à maternidade, colocando o cuidado na agenda política. E na quarta e última parte, são apresentados alguns artivismos maternos durante a pandemia, período em que o cuidado se confirma e se intensifica como pauta indispensável à democracia. Conclui-se pela necessidade de se aproveitar essa conjuntura para compartilhar o cuidado e ampliar as possibilidades de vida digna para mães e crianças.

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Biografía del autor/a

Jaqueline Barbosa Pinto Silva, UnB

Jaqueline Barbosa Pinto Silva é doutoranda em Artes Cênicas, mestre em Ciência Política e graduada em Gestão de Políticas Públicas e em Direito, tudo pela Universidade de Brasília. Integra como pesquisadora/colaboradora o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Maternidade, Parentalidade e Sociedade da UnB (GMATER/UnB), o Grupo de pesquisa sobre as relações entre Sociedade e Estado da UnB (RESOCIE/UnB), o Grupo de pesquisa Política e Afetos da Câmara dos Deputados e o Centro de Investigação em Arte-Pensamento & Políticas da Convivência – AND Lab (Lisboa/Brasília), e é representante da pós-graduação no Grupo de Trabalho de Mães, vinculado à Reitoria da UnB. Professora de dança da Técnica Klauss Vianna e produtora artística. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9143808459793125 E-mail jaqueline.bps@gmail.com

Elisabeth Silva Lopes, USP, UnB

Pós-doutora em performance na Tisch School of the Arts, na New York University (2009-2010), e na Análise do discurso, sobre a memória do ator, no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2006), doutora em Artes Cênicas pela USP (2001), mestre em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (1992), especialista em Arte Educação (1987) na Universidade de São Paulo e licenciada em Educação Artística e Artes Cênicas pela Universidade Federal de Santa Maria (1979). Professora Sênior, aposentada do Departamento de Artes Cênicas, e vinculada apenas ao Programa de Pós-Graduação em Artes cênicas, da USP, e Professora Colaboradora do Programa de pós-Graduação em Artes Cênicas, Instituto de Artes, da UnB. Associada e membro da diretoria do Hemispheric Institute of Peformance and Politics e do International Federation for Theatre Research (IFTR). Encenadora teatral da Companhia de Teatro em Quadrinhos e de outros trabalhos. Coordenadora pedagógica da SP Escola de Teatro.

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Publicado

2023-12-13

Cómo citar

BARBOSA PINTO SILVA, Jaqueline; SILVA LOPES, Elisabeth. O artivismo materno na pandemia da COVID-19 no Brasil. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 29, n. 2, p. 337–368, 2023. DOI: 10.33871/19805071.2023.29.2.8124. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/8124. Acesso em: 30 dic. 2024.