Práticas feministas de [re]existência no combate à violência de gênero e racismo
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2023.29.2.8042Palabras clave:
[re]existência, performance, liminaridadesResumen
O artigo reflete sobre a performance feminista enquanto prática de [re]existência, no sentido de investigar processos de históricos de violência de gênero, cometidos contra mulheres cis, trans e outras pessoas transexuais no Brasil. Contextualiza o cenário da violência de gênero no país nos últimos quatro anos, em que se observou um aumento desse tipo de violência. Apresenta duas artistas brasileiras e feministas, Nina Caetano e Panmela Castro, com o objetivo de analisar algumas de suas performances. São importantes ações artísticas e ativistas, que dialogam com o feminismo interseccional e se inscrevem em liminaridades, além de abordarem aspectos estéticos, éticos e políticos, relacionados à violência de gênero e ao racismo. Por isso, se destacam na produção artística e feminista da contemporaneidade. A hipótese é que essas ações contribuem para valorizar memórias invisibilizadas de mulheres cis, trans, e pessoas transexuais, bem como para inscrever novas discursividades no campo da Arte. As ações analisadas instauram espaços temporários de denúncia, contestação e contribuem em larga medida para o reconhecimento de novas epistemologias feministas nas Artes da Cena.
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