The pictorial poetics of Charles Baudelaire

brief study of the imaginary of Le Spleen de Paris

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8964

Keywords:

Baudelaire, Le Spleen de Paris, Modernity, Poetic prose

Abstract

By portraying modern life through poetic prose, Charles Baudelaire finds in painting one of his allies for the creation of scenes and narratives. Questioning the interfaces between literature, painting and society in Le Spleen de Paris, this article proposes to study the resources present in the poems “Le gâteau”, “Les yeux des pauvres”, “Le joujou des pauvres” and “Le vieux saltimbanque”, emphasizing the ambivalence that characterizes Baudelaire's modernity. Therefore, after reviewing the importance of painting in the poet's itinerary and the stylistic innovation of the studied work, a commentary is developed on the listed poems. From this analysis, it is suggested that Le Spleen de Paris constitutes both an aesthetic experimentation and a poetic and ambivalent reworking of reality.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Juliana Michelli S. Oliveira, Escola de Comunicações e Artes da USP

Pesquisadora associada ao Centre de recherche sur le texte et l’imaginaire (Figura), Departamento de Estudos Literários da Université du Québec à Montréal (Canadá). Doutora em Educação (2019) pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio de pesquisa PDSE (2017-2018) no Centre de recherche Imaginaire et Socio-Anthropologie da Université Grenoble Alpes, França. Graduada em Ciências Biológicas e Letras pela USP, com período de estudos na Université Sorbonne-Paris IV. É professora no Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (Celacc) da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP).

Marcos Namba Beccari, Universidade Federal do Paraná

Doutor em Educação (2015) pela Universidade de São Paulo (USP). Professor Adjunto do Setor de Artes, Comunicação e Design da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação da USP. Pesquisador do DEMO — Laboratório de Design e Ficção (ESDI/UERJ) e do Lab_Arte — Laboratório experimental de Arte-Educação Cultura da FE-USP.

References

AUERBACH, Erich. As flores do mal e o sublime. In: ____. Ensaios de literatura ocidental: filologia e crítica. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2007. p. 303-332.

BAUDELAIRE, Charles. Correspondance. Comentários de Claude Pichois e Jérôme Thélot. Paris: Gallimard, 2000.

BAUDELAIRE, Charles. Mon cœur mis à nu. Édition diplomatique établie par Claude Pichois. Genève: Droz, 2001.

BAUDELAIRE, Charles. Le spleen de Paris: Petits poèmes en prose. Paris: Librairie Générale Française, 2003.

BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

BAUDELAIRE, Charles. Écrits sur l’art. Texto estabelecido, apresentado e anotado por Francis Moulinat. Paris: Librairie Génerale Française, 2010.

BAZIN, Germain. Barroco e Rococó. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas III — Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1991.

BENJAMIN, Walter. “Sobre alguns motivos na obra de Baudelaire”. In: ____. A modernidade. Lisboa: Assírio & Alvim, 2006. p.101-147.

BERLINCK, Luciana Chaui. Melancolia: rastros de dor e de perda. São Paulo: Humanitas; Associação de Acompanhamento Terapêutico, 2008.

CHEVALLIER, Philippe. “O Baudelaire de Foucault: uma silhueta furtiva e paradoxal”. Anuário de Literatura, v.18, n. 1, p. 190-197, 2013.

CROW, Thomas. Modern Art in the Common Culture. London: Yale University Press, 1998.

FOSTER, Hal. “Arquivos da arte moderna”. Arte e Ensaios, v. 19, n. 19, p. 182-193, 2009.

FOUCAULT, Michel. “O que são as Luzes?”. In: ____. Ditos e escritos — Vol. II: arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000, p. 335-351.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. “Baudelaire, Benjamin e o Moderno”. In: ____. Sete aulas sobre linguagem. São Paulo: Imago, 1997, p. 139-154.

LABARTHE, Patrick. Petits Poèmes en prose: Le Spleen de Paris de Charles Baudelaire. Paris: Éditions Gallimard, 2000.

LE PICHON, Yann; PICHOIS, Claude. Le musée retrouvé de Charles Baudelaire. Paris: Éditions Stock, 1992.

MACCHIA, Giovanni. Baudelaire. Milão: Rizzoli, 1975.

OEHLER, Dolf. Terrenos vulcânicos. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

OLIVEIRA, Juliana Michelli S. “Qual é a verdadeira? (de Charles Baudelaire): armadilhas da imitação e da criação na representação da realidade”. Magma, v. 13, p. 101-121, 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2016.115168>. Acesso em: 19 abr. 2023.

PAZ, Octavio. Filhos do barro: do romantismo à vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

POMPEU, Caio Olivette. “Baudelaire: a modernidade e as várias faces do artista moderno”. Avesso: Pensamento, Memória e Sociedade, v. 2, n. 1, 2021.

SMITH, Ann Kennedy. Painted Poetry: Colour in Baudelaire’s Art Criticism. Bern: Peter Lang, 2011.

STAROBINSKI, Jean. A melancolia diante do espelho: Três leituras de Baudelaire. São Paulo: Editora 34, 2014.

VERNIER, France. Cidade e modernidade nas "flores do mal" de Baudelaire. ARS, v. 5, n. 10, p. 62-79, 2007.

Published

2024-07-01

How to Cite

MICHELLI S. OLIVEIRA, Juliana; BECCARI, Marcos Namba. The pictorial poetics of Charles Baudelaire: brief study of the imaginary of Le Spleen de Paris. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 30, n. 1, p. 151–169, 2024. DOI: 10.33871/19805071.2024.30.1.8964. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/8964. Acesso em: 3 jul. 2024.