A poética pictórica de Charles Baudelaire
breve estudo do imaginário de Le Spleen de Paris
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8964Palavras-chave:
Baudelaire, Le Spleen de Paris, Modernidade, Prosa poéticaResumo
Ao retratar a vida moderna por meio da prosa poética, Charles Baudelaire encontra na pintura um de seus aliados para a criação de cenas e narrativas. Interrogando as interfaces entre a literatura, a pintura e a sociedade em Le Spleen de Paris, este artigo se propõe a estudar os recursos presentes nos poemas “Le gâteau”, “Les yeux des pauvres”, “Le joujou des pauvres” e “Le vieux saltimbanque”, enfatizando a ambivalência que caracteriza a modernidade baudelairiana. Para tanto, após revisar a importância da pintura no itinerário do poeta e a inovação estilística da obra estudada, desenvolve-se um comentário sobre os poemas elencados. Dessa análise, sugere-se que Le Spleen de Paris constitui tanto uma experimentação estética quanto uma reelaboração poética e ambivalente da realidade.
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