LEITURA E RECEPÇÃO: A TEATRALIDADE EM JOÃO GILBERTO NOLL

Autores

  • Alex Beigui

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2009.4.1.1596

Resumo

Este artigo discute que a idéia paradoxal de um público cada vez mais reduzido
– entre 06 e no máximo 20 pessoas por sessão – aponta para uma nova forma de fruiçãoentre o texto, a cena e o público. Considera-se a forma com que a diretora Celina Sodréestabelece sua intima e, por vezes, ostensiva relação com o público. Para ela, é necessárioretirar o aplauso do trabalho, pois ele significa uma devolução daquilo que se oferta demodo sagrado e genuí­no. Representa, além de uma resposta aquilo que é puro sentido, umaforma de o público sair reconciliado e de certa forma confortável com a peça. Daí­ a idéia deum desconforto implacavelmente desejado e trabalhado por ela. A relação do espectador é,em seu teatro, sempre pensada de modo anterior a qualquer outro elemento da cena,buscando romper com a histórica relação de empatia e visão consensual.


PALAVRAS-CHAVE: Recepção; Teatralidade; Apropriação; Processo Criativo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2009-06-01

Como Citar

BEIGUI, Alex. LEITURA E RECEPÇÃO: A TEATRALIDADE EM JOÃO GILBERTO NOLL. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 4, n. 1, 2009. DOI: 10.33871/19805071.2009.4.1.1596. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/1596. Acesso em: 22 dez. 2024.