Rasgos no cotidiano escolar: conversas sobre Teatro e Experiência Estética
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2016.15.2.1119Resumo
No presente artigo trago algumas especulações acerca do Teatro como experiência estética no cotidiano escolar. Tal discussão me instiga, por considerar o espaço da escola um lugar potente para a criação artística de alunos e professores. O conceito de experiência estética que utilizo para conduzir essa discussão tem como referência o filósofo norte-americano John Dewey. Para tratar o Teatro como experiência estética no cotidiano escolar, fundamento-me, primeiramente, no jogo que se estabelece neste ambiente, a fim de potencializar a importância das relações com o espaço e com aqueles que o habitam na realização das criações artísticas. Outras referências contribuem na discussão da atuação do professor de Teatro na escola, buscando um diálogo entre as ações que acontecem nesse cotidiano e suas aproximações com a estética do Teatro Contemporâneo. No intento de contribuir com a discussão e prática do Teatro na escola, compartilho duas experiências realizadas por estagiárias do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Tocantins. Portanto, ao me debruçar sobre esse assunto, especulo, lanço pistas, questionamentos acerca desse Teatro que acontece no espaço escolar como experiência estética para aqueles que fazem e apreciam, a fim de colocar em evidência a potencialidade deste lugar para a criação teatral, visto que a partir de sua ocupação como espaço público, compartilhado por todos, lugar de encontro, as possibilidades de ultrapassá-lo, fazendo com que ele se abra para a cidade ganham força e acontecem.Downloads
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