A Plasticidade em "Enigmas no rolê" (2024).
paisagens internas e emaranhados
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2025.32.1.10252Palavras-chave:
Direção de fotografia, cinema negro, cinema Sil-matogrossense, Giuliano BrunoResumo
Este artigo estuda a fotografia do filme de longa-metragem Enigmas no rolê (2024), de Ulisver Silva e fotografia de Deivison Pedrê. Enigmas no rolê (2024) reúne um conjunto de elementos significativos para pensar a negritude – por meio dos diálogos com diversas linguagens afrourbanas, como o hip hop, RAP, os traços do pixo e do grafitti - no contexto recente da produção cinematográfica sul-mato-grossense. Neste sentido, tais elementos são acionados para a construção de uma estética do emaranhado que se desdobra nas potencialidades dos dois jovens em solucionar os problemas. A plasticidade ganha corpo na tela como o uso do split screen, animações e nas soluções da direção de fotografia com a construção de atmosferas e no emprego das teleobjetivas com o intuito de transmitir tessitura do raciocínio de Edinho e Eduarda. Tal tessitura se traduz na percepção espacial dos corpos (BRUNO, 2002) e descortina o campo de visão dos dois jovens, nos permitindo adentrar nas paisagens internas dos desafios como pontos de inflexão do filme.
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Referências
BRUNO, Giuliana. Atlas of emotion. Journeys in Art, Architecture and Film. Londres: Verso, 2002.
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