PRODUTOS COM CERTIFICAÇÃO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NO LITORAL PARANAENSE

Autores

  • Karina Beatriz dos Santos Ferreira da Rocha Unespar - Paranaguá
  • Sandro Deretti Unespar - Paranaguá

DOI:

https://doi.org/10.33871/26747170.2024.6.2.9238

Resumo

Este artigo examina a certificação de Indicação Geográfica (IG) no litoral paranaense, explorando seus benefícios, desafios e impacto no desenvolvimento regional. A IG é uma ferramenta que confere reputação, valor e identidade a produtos específicos de uma região, diferenciando-os de outros disponíveis no mercado. A certificação de IG pode ser classificada em diferentes tipologias, incluindo Denominação de Origem (DO) e Indicação de Procedência (IP), cada uma com critérios específicos de reconhecimento. O objetivo desta pesquisa é analisar o impacto da certificação de IG na valorização dos produtos locais e no desenvolvimento socioeconômico da região. A metodologia adotada baseou-se em uma revisão bibliográfica detalhada sobre o tema, abrangendo estudos e relatórios relevantes. Os resultados mostram que a certificação de IG contribui significativamente para a valorização dos produtos, aumentando suas vendas e abrindo novos mercados. Além disso, a IG promove a visibilidade regional, incentivando o turismo e impulsionando a economia local. No entanto, a disseminação do conceito de IG entre os consumidores ainda enfrenta desafios, como a falta de conhecimento e compreensão do valor agregado por essas certificações. No Brasil, a certificação de IG tem ganhado importância, com várias regiões buscando proteger e valorizar seus produtos locais. No Paraná, a IG tem sido implementada com sucesso em diversas áreas, refletindo a diversidade e a riqueza cultural do estado. Especificamente no litoral do Paraná, produtos como a bala de banana e a cachaça artesanal têm se destacado, mostrando como a IG pode beneficiar economias locais e preservar tradições culturais. Conclui-se que, apesar das barreiras, a IG representa uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável de regiões produtoras, beneficiando tanto produtores quanto consumidores.

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Publicado

2024-06-07 — Atualizado em 2024-06-10

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