RESILIÊNCIA, A HABILIDADE DE SUPERAR ADVERSIDADES E PRESSÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.33871/26747170.2018.1.1.3264Palabras clave:
Adversidades. Necessidade. Resiliência. Diferencial Competitivo.Resumen
Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o comportamento dos colaboradores frente às adversidades sofridas no ambiente de lojas de departamento e identificar esses fatores e sua influência. A importância do estudo sobre a resiliência dos colaboradores da loja de departamentos Empresa X se deve ao fato de ser uma empresa em fase de expansão, buscando fortalecer-se no mercado, além de ser uma empresa jovem e com um quadro de funcionários extenso. Com o avanço dos anos as empresas viram a necessidade de se preocupar com a sua sobrevivência no mercado competitivo. Foi a partir desse momento, que o mundo dos negócios se apropriou do termo Resiliência para caracterizar pessoas que possuem a capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional após sofrer pressões ou estresse, pessoas capazes de lidar com problemas e, sob pressão, manterem o equilíbrio. O termo resiliência surge no mundo empresarial para analisar o comportamento dos colaboradores e melhorar o aproveitamento do capital humano, tornando o individuo e a empresa em um diferencial competitivo frente ao mercado. A pesquisa tem caráter qualitativo e descritivo, baseada em dados secundários, apresentando um estudo de caso e utilizando, como instrumento de coleta de dados primários, o questionário. A presente pesquisa apresentou como proposta principal avaliar o comportamento dos colaboradores frente às adversidades sofridas no ambiente de lojas de departamento e a identificação desses fatores e sua influência. Alem do que, também descrever como um ambiente físico de trabalho influencia na produtividade, verificar a existência de programa de treinamento de funcionários e identificar a percepção dos trabalhadores sobre os aspectos da resiliência.Percebeu-se que através do estudo dos conceitos sobre Resiliência, foi possível verificar que esta é uma habilidade que pode ser desenvolvida, ou não e, para que haja esse desenvolvimento é necessário um estímulo, vontade e um ambiente satisfatório. Observamos que o colaborador ao entrar na empresa se mostra bastante resiliente. Sua capacidade de absorção aos impactos ou de resistir às pressões são maiores tornando-o assim mais comprometido com os resultados. No caso da Empresa X, verificamos que, por ser uma loja nova, tornam-se mais evidentes o engajamento dos colaboradores e sua alta motivação. Esse comprometimento, a satisfação com a empresa e a resiliência dos colaboradores em grande nível pode ser entendido como consequência da jovialidade da loja na cidade. A empresa investe em programas de treinamento contínuos para que o funcionário tenha um aprendizado contínuo, esses treinamentos são periódicos, e se todos os colaboradores se sentem aptos a realização de suas tarefas, esse é um fator que contribui diretamente no grau de motivação e comprometimento dos colaboradores. O estímulo ao aprendizado, ao desenvolvimento profissional e à preocupação por parte da empresa em criar novos talentos e melhora contínua também são importantes fatores que contribuíram, para o resultado da pesquisa.
Descargas
Citas
AGUIAR, Maria A. F. Psicologia aplicada í administração: uma introdução í psicologia organizacional. São Paulo: Atlas, 1981.
ALBORNOZ, Susana. O que é o trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 3 ed. São Paulo. Cortez, 1995.
BARBOSA, Eduardo F. Instrumento de coleta de dados em projetos educacionais. 1998. Publicação do Instituto de Pesquisas e Inovações educacionais – Educativa. Disponível em: http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B363E5BFD-17F5-433A-91A0-2F91727168E3%7D_instrumentos%20de%20coleta.pdf> Acesso em 10 de agosto de 2012.
BARLACH, Lisete. Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família. Revista Psicologia em Estudo.
BORBA, Mirna de. Arranjo Físico. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/8862194/Apostila-Arranjo-Fisico: Florianópolis 1998. Acesso em 20 de abril de 2012.
BRANDALISE, Loreni Teresinha. Modelos de medição de percepção e comportamento – uma revisão. 2005. Disponível em: http://www.lgti.ufsc.br/brandalise.pdf. Acesso em 19 de maio de 2012.
CARMELLO, Eduardo. Resiliência: a transformação como ferramenta para construir empresas de valor. São Paulo: Editora Gente, 2008.
CARVALHO, Élcio. Estresse X Qualidade de vida nas organizações: Um estudo teórico. Mara Regina Pagnussat Bemke. REVISTA OBJETIVA 2008. Disponível em: http://www.faculdadeobjetivo.com.br/arquivos/Estresse.pdf. Acesso em 03 de maio de 2012.
CAVAGNOLI, Irani. Estilo de gestão: qual é o seu? Disponível em: <http://gestaoeinovacao.com/?p=3386> Acesso em 20 de abril de 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos humanos. São Paulo, Atlas, Volume 1, 1981.
______________. Administração de Recursos humanos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
_______________. Recursos Humanos: O capital humano das organizações. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CIMBALISTA, Silmara. Trabalhador flexível, Tecnologia e Resiliência. 2006. Disponível em: Acesso em 15 de julho de 2012.
COSTA, Rosa dos Santos. A Teoria de Rensis Likert e o perfil organizacional da universidade do Amazonas. Rio de Janeiro, julho de 1977, Fundação Getúlio Vargas. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/9361.> Acesso em 06 de junho de 2012.
CURY, Antônio. Organização e Métodos: perspectiva comportamental & abordagem contingencial. 4.ed.rev.e ampl. São Paulo: Atlas, 1988.
DAVIS, Keith. NEWSTROM, Jhon W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem organizacional. São Paulo: Pioneira, 2004. Tradução de Eunice Lacava Kwasnicka.
DAVIS, Keith; John W. Newstrom. Comportamento humano no trabalho. São Paulo: Editora Pioneira, 1992.
DECCA, Edgar Salvadori de. O nascimento das fábricas. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Fator humano e desempenho: o melhor de Peter Drucker sobre administração. São Paulo: Cengage Learning, 1981. Tradução de Carlos A. Malferrari.
FERNANDES, Eda. Qualidade de vida no trabalho: como medir para melhorar. Salvador: Casa da Qualidade Editora Ltda., 1996.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: O dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999.
FIALHO, José Tarciso; Neubauer Filho, Airton. O estudo de caso dirigido como metodologia de pesquisa para a educação í distância (ead). Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/644_503.pdf.> Acesso em 10 de julho de 2012.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOLDBERG, Philip. A saúde dos executivos: como identificar sinais de perigo para a saúde e levar a melhor contra o estresse. Rio de janeiro: Zahar Editores S.A, 1980.
HANDY, Charles B. Como compreender as organizações. Traduzido da primeira edição inglesa, publicada em 1976 - Penguin books LTD., de Harmondsworth, Middlesex, Inglaterra, na série Modern Management Texts, dirigida por D.S. Pugh.
EMPRESA X. Disponível em: <http://www.lojasempresa X.com.br/empresa X.html> Acesso em 09 de maio de 2012.
HUNTER, James C. – o monge e o executivo, Rio de Janeiro: Sextante, 2004.
http://expresso.sapo.pt/o-melhor-estilo-de-gestao-para-a-crise=f575136-acesso em 20.04.2012.
http://gestaoeinovacao.com/?p=3386 - acesso em 20.04.2012.
http://mind-catalyst.pt/5-estilos-de-gestao-de-equipas. Acesso em 20.04.2012
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/estilo-gestao-tipo-lider-voce-533040.shtml. Acesso em 20.04.2012
KNAPIK, Janete. Administração geral e de recursos humanos. 2ª. ed. Curitiba: IBPEX, 2004.
LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. Gilberto Luiz José Heiborn – 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
LIMONGI, Cristina Ana; França, Sigmar Malvezzi. O conceito de resiliência aplicado ao trabalho nas organizações. Universidade de São Paulo, Brasil.
LUZ, R. S. Clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
MARCONI, M. A. LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MARINO, L. H. F. C. Gestão da qualidade e gestão do conhecimento: fatores-chave para produtividade e competitividade empresarial. Publicado no XIII SIMPEP – Bauru, SP. 2006.
MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing. Edição Compacta. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MAXIMIANO, A. C. A. Da escola científica í competitividade na economia globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MILANI, N. C. MOSQUIN, E. S. MICHEL, M. Uma breve análise sobre os conceitos de Organização e cultura organizacional. Revista científica eletrônica de administração – ISSN: 1676-6822 - 2008. Disponível em: <http://www.revista.inf.br/adm14/pages/resenhas/ADM-edic14-anoviii-nota01.pdf> Acesso em 20 de julho de 2012.
MINTEZBERG, H. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. Tradução Ailton Bomfim Brandão.
MIRANDA, G. I. Mac-Dowell P. Organização e Métodos. 5 ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1978.
NAVARRO, Vera Lucia; PADILHA, Valquíria. Dilemas do trabalho no capitalismo contemporâneo. Psicologia & Sociedade. Vol.19. Porto Alegre, 2007.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de: Sistemas, Organização e Métodos: Uma abordagem gerencial. 17. ed. – São Paulo: Atlas, 2007.
PEREIRA, Andréa Renê. Evolução do Trabalho e o Trabalho em Tempos Globalizados. Disponível em:< http://www.estudosdotrabalho.org/anais6seminariodotrabalho/andrearenepereira.pdf> Acesso em 23 de julho de 2012.
PIOVAN, Ricardo. Resiliência: como superar pressões e adversidades no trabalho. 1. Ed. São Paulo: Reino Editorial, 2011.
ROBBINS, Stephen Paul. O Processo administrativo: integrando teoria a prática. São Paulo: Atlas, 1978.
ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 1943. Tradução Reynaldo Marcondes - 2002.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica: A construção do Conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.