Arranjos entre religião, sexualidade e saúde mental: concepções e experiências de mulheres muçulmanas
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v11i24.667Palavras-chave:
Mulheres muçulmanas, concepções de saúde, sexualidade, saúde mental.Resumo
Fez-se, para a composição deste artigo, um recorte de duas etnografias conduzidas pelas autoras, ambas inseridas na temática mais ampla da saúde e bem-estar islâmicos. A primeira delas, já concluída, buscou compreender o ponto de vista islâmico acerca do sexo; a segunda, em andamento, tem como objetivo acessar o discurso hegemônico islâmico sobre questões de saúde mental, dialogando com mulheres muçulmanas sobre suas experiências de sofrimento. Neste artigo, busca-se destacar o fio condutor que nos faz entender uma etnografia como desdobramento da anterior; a saber: a emergência de diferentes concepções de saúde nas narrativas das mulheres muçulmanas brasileiras. O Islã é entendido como uma religião que preza pela saúde de homens e mulheres. A compreensão feita sobre a saúde é holística, pois engloba necessariamente os componentes físicos, mentais e espirituais. Para além da dimensão corporal, há a dimensão psíquica e sagrada da sexualidade; semelhantemente, não é possível ignorar a forte presença da dimensão espiritual ao se tratar da temática mental: ao falar de saúde no Islã, tudo se conecta.
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