¿Dónde está Eduardo Collier Filho? Contribución al debate sobre el Programa Nacional de Derechos Humanos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.2024.16.38.8370

Palabras clave:

Ação Popular Marxista-Leninista, Muertos y desaparecidos de la dictadura, El presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Collier Filho

Resumen

Durante su gobierno, el presidente Jair Bolsonaro confrontó la política de Derechos Humanos relacionada a lo pasivo de las violaciones cometidas por la dictadura cívico-militar instaurada en 1964. Un ejemplo de esta conducta ocurrió cuando vocalizó controvertidas declaraciones sobre un episodio en el que el aparato represivo del Estado asesinó a militantes de la organización revolucionaria Ação Popular Marxista-Leninista (APML) y promovió la desaparición de sus cuerpos. Además de negar la responsabilidad del Estado, Bolsonaro puso en duda la integridad de las víctimas. Este artículo se centra en los hechos relacionados con una de las víctimas, Eduardo Collier Filho, cuyo nombre aún figura en la lista de desapariciones políticas de la dictadura. Se pretende situar los hechos en la historia de APML y proceder al abordaje de ese caso en el proceso evolutivo de la agenda de muertos y desaparecidos, en el contexto de la Justicia de Transición. Se examinan documentos producidos por el aparato represivo, movimientos de los Derechos Humanos y organismos públicos relacionados con la Justicia de Transición.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Documentos

AP. Comunicado da I Reunião Nacional Ampliada. [s.I.], 1968.

AP. Documento-base. Rio de Janeiro, 1963.

APML. Desafio imediato: como fazer a transição necessária para garantir a realização vitoriosa do II Congresso da AP. [s.I.], 1972.

APML. Incorporemo-nos ao Partido Comunista do Brasil. Resolução do Birô Político. [s.I.], 1973.

APML. Programa Básico. [s.I.], 1971.

BRASIL. Processo 081/96 – Eduardo Collier Filho. Comissão Especial Sobre os Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). 1996. Disponível em: https://encurtador.com.br/tBNR9. Acesso em: 12 abr. 2024.

BRASIL. Ação Penal 29/1973. Auditoria da 4ª. circunscrição militar. Juiz de Fora (MG). Disponível em: https://bnmdigital.mpf.mp.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=BIB_05&PagFis=15347. Acesso em: 16 maio 2024.

BRASIL. Informação n. 0212/S-102- A11-CIE. Ministério do Exército, 27 fev. 1975.

BRASIL. Informação 0141/CISA – ESC RCD. Ministério da Aeronáutica, 1974. Disponível em: https://encurtador.com.br/wEUY9. Acesso em: 12 abr. 2024.

BRASIL. Informação 930 – Operação Cacau. Ministério do Exército – IV Exército. 12 nov. 1973. Disponível em: https://encurtador.com.br/nTHWz. Acesso em: 16 maio 2024.

Referências

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO. Brasil: nunca mais. Petrópolis: Vozes, 1985.

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO. Perfil dos atingidos. Petrópolis: Vozes, 1987.

ASSIS, Chico et al. Onde está meu filho. Recife: Cepe, 2011.

BRASIL. Relatório – Mortos e desaparecidos: v. 3. Brasília: CNV, 2014.

BRASIL. Habeas corpus – Que se apresente o corpo. A busca dos desaparecidos políticos no Brasil. Brasília: SDH, 2010.

BRASIL. Decreto-Lei n. 898, de 29 de setembro de 1969. Câmara dos Deputados. 29 nov. 1969. Disponível em: https://acortar.link/wazJST. Acesso em: 16 abr. 2024.

BRASIL. Direito à memória e à verdade: Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Brasília: SEDH, 2007.

CABRAL, Reinaldo; LAPA, Ronaldo (Orgs.). Desaparecidos políticos: prisões, sequestros, assassinatos. Rio de Janeiro: Comitê Brasileiro pela Anistia; Ed. Opção, 1979.

CARVALHO, Anderson Carlos Madeira. Niterói na época da ditadura. Rio de Janeiro: Gramma, 2019.

CARVALHO, Annina Alcântara. A lei, ora, a lei ... In: FREIRE, Alípio; ALMADA, Izaías; PONCE, José Adolfo de Granville (Orgs.). Tiradentes, um presídio da ditadura. São Paulo: Scipione, 1997, p. 402-413.

COMISSÃO DE FAMILIARES DE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS. Dossiê dos mortos e desaparecidos políticos a partir de 1964. Recife: CEPE, 1995.

COMISSÃO DE FAMILIARES DE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS. Dossiê ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil – 1964-1985. São Paulo: Imprensa Oficial, 2009.

COMISSÃO DE FAMILIARES DE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS. Dossiê dos mortos e desaparecidos. Porto Alegre: CBA-RS; Assembleia Legislativa, 1984.

D’ARAUJO, Maria Celina. O estável poder de veto Forças Armadas sobre o tema da anistia política no Brasil. Varia História, v. 28, n. 48, p. 573-597, jul./dez. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-87752012000200006

DIAS, Reginaldo Benedito. A Comissão Nacional da Verdade, a disputa da memória sobre o período da ditadura e o tempo presente. Patrimônio e Memória, v. 9, n. 1, p. 71-95, jan./jun. 2013.

DIAS, Reginaldo Benedito. Histórias da AP: estudos sobre as disputas pelos sentidos da história da Ação Popular. São Paulo: Alameda, 2021.

FOLHA DE S. PAULO. Fala de Bolsonaro sobre desaparecido na ditadura causa repúdio até de aliados. Folha de S. Paulo, São Paulo, v. 99, n. 32.990, p. A4, 30 jul. 2019.

FOLHA DE S. PAULO. Falcão divulga nota e diz que vai reunir conselho. Folha de S. Paulo, São Paulo, v. 54, n. 16.768, p. 3, 07 fev. 1975.

MEZAROBBA, Glenda. Anistia de 1979. O que restou da lei forjada pelo arbítrio? In: SANTOS, Cecília Macdowell; TELES, Edson; TELES, Janaina (Orgs.). Desarquivando a ditadura: memória e justiça no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2009, p. 372-385.

PEREIRA, Anthony. Ditadura e repressão: o autoritarismo e o estado de direito no Brasil, Chile e Argentina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.

PERNAMBUCO. Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara: relatório final. v. 1. Recife: Secretaria da Casa Civil, 2017.

Publicado

2024-06-20

Número

Sección

Dossier: Memorias ocultas: debates en torno a la verdad, el silencio y el olvido