La ocupación de Guarapuava: desigualdades socioespaciales y educativas desde la perspectiva decolonial latinoamericana
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.2023.15.35.101-122Palabras clave:
Colonialismo, Urbanización, Desigualdades socioespaciales, Desigualdades educativasResumen
El presente estudio se compone de reflexiones teóricas desde la perspectiva decolonial sobre la influencia del colonialismo en la producción de desigualdades sociales y, en consecuencia, educativas en el espacio urbano de la ciudad de Guarapuava, en especial las producidas en torno a la idea de raza, utilizada para diferenciar sujetos y jerarquizar las relaciones sociales. Para ello, partimos de la historicidad local para analizar el modelo de urbanización y territorialización frente a las prácticas sociales de uso de los espacios. En efecto, consideramos que el fenómeno urbano es una acumulación de bienes culturales en el mantenimiento de intereses locales, ya que la urbanización de Guarapuava corrobora con la preservación de jerarquías globales y que los procesos educativos necesitan contribuir a develar la segregación socioespacial imputada desde el origen étnico y racial, ilustrada por la historicidad de las relaciones sociales locales.
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