ATENDIMENTOS DE MUSICOTERAPIA COM MULHERES NEGRAS
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2024.18.1.8405Palavras-chave:
Musicoterapia, Mulheres, População Negra, Qualidade de Vida, Determinantes Sociais da SaúdeResumo
Este trabalho investigou quais os efeitos de práticas de Musicoterapia Comunitária (CoMt) com mulheres negras da cidade de Belo Horizonte/MG. De modo voluntário, 3 mulheres participaram de 8 atendimentos de Musicoterapia em grupo, com a duração de 1 hora. As participantes preencheram os testes World Health Organization Quality of Life - bref (WHOQOL-bref), que questiona sobre a qualidade de vida do respondente e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), um instrumento de autorrelato sobre Afetos Negativos. Os resultados das análises quantitativas, por meio de teste de hipóteses e tamanho de efeito, e qualitativa, a partir da Análise Temática, apontaram que as 8 sessões de musicoterapia foram suficientes para mobilizar domínios dos instrumentos de avaliação com um bom tamanho de efeito, exceção aos domínios de Meio Ambiente (WHOQOL - bref) e Ansiedade (DASS-21). Apesar do baixo tamanho amostral e, por tanto, do teste t não captar significâncias estatísticas entre as médias da maior parte das testagens, verificou-se, a partir do tamanho de efeito, que os atendimentos de CoMt mobilizaram mudanças principalmente em domínios psicológicos, físico e de relações sociais (avaliados pela WHOQOL-bref) e de depressão e estresse (avaliado pela DASS-21). Futuras pesquisas devem levar em consideração o tamanho amostral para alcançar mais evidências sobre os efeitos da musicoterapia com mulheres negras.
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