Dança depoimento como alternativa pedagógica em uma ação em campo:
qual a diferença em fazer isso ou um biodrama?
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2025.21.2.10445Palavras-chave:
Dança depoimento, Biodrama, Pedagógico, Zonas fronteiriças, Corpo-arquivoResumo
Este artigo é parte de um estudorealizado no estágio pós-doutoral na Faculdad de Filosofía y Letras da Universidad de Buenos Aires(UBA),que abordavao território fronteiriço entre o biodrama e a dança depoimento. O termobiodrama foi criado pela diretora argentina Vivi Tellas, a partir de seuprojeto Ciclo Biodrama,que explorava os imbricamentosentreo (auto)biográficoeo teatral. Dança depoimentoé um termo criado pelo presente pesquisadorque,em suapesquisade doutorado,observouque há um tipo de coreografia recorrente no meio dadança contemporânea,ondeos dançarinos expõem, de forma falada, depoimentos autobiográficos, utilizando poucos movimentos dançados dentro da cena. As configurações cênicas de uma dança depoimento costumam apresentar características muitas vezes idênticas às encontradasno biodrama. Um ponto que se pode destacar como importante aspecto que os diferenciam é que uma dança depoimento traz a abordagemdocorpo-arquivocomo enfoque primordial. Isso se faz a partir de como asmemóriasafetam o estado do corpoque está em ação performática. Para embasar essa hipótese, este artigo tomacomo referência principal a autora e pesquisadora Helena Katz (2005), que utilizacomo base teórica os estudos das Ciências Cognitivas. Como obra eixo para análise traz-se o espetáculo O jogo da dança israeli(2020),desenvolvido no campo de pesquisa do citadodoutorado.O resultado deste trabalho coreográfico se deu através de uma necessidade de revisão pedagógica do diretor com o seu elenco durante sua ação de campo.
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