"A partilha do sensível" : arte e vida nos encontros de arte moderna e nos domingos de criação
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2022.15.1.4653Palabras clave:
arte, arte brasileira, arte paranaense, vanguarda, crítica de arteResumen
Durante a década de 1960-70 alguns eventos e propostas artísticas foram realizados a partir de uma estética de aproximação entre arte e vida. Em meio a um período conturbado e de censura da cultura no país, a arte, em diálogo com as movimentações artísticas internacionais e na resistência ao regime militar, construiu-se em meio a questões artísticas e políticas ou como Jacques Rancière conceituou, uma "partilha do sensível" . Neste contexto, este artigo analisa dois eventos: os Encontros de Arte Moderna idealizados pela crítica de arte Adalice Araújo, em Curitiba e os Domingos de criação, proposta do crítico Frederico Morais que aconteceram no Rio de Janeiro. A aproximação desses eventos tem por objetivo refletir sobre como as discussões da arte de vanguarda brasileira produziram ecos distintos nas diferentes localidades a partir de um programa artístico que propôs a transformação do sensível na arte e na sociedade através da renovação das práticas artísticas e da inserção dos sujeitos invisibilizados no processo de produção e apreciação da arte.Descargas
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