O Estranho vale de Artur Barrio e Edgard Navarro
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2023.17.2.8076Palavras-chave:
cinema experimetal, artes visuais, corpo, vale da estranheza, repulsaResumo
O presente trabalho propõe uma discussão a respeito do fluxo de conceitos estético-políticos entre o filme O Rei do Cagaço, de Edgard Navarro, com três obras do artista visual luso-brasileiro Artur Barrio, especificamente Trouxas de sangue, Livro carne e 21 Petites Sculptures en Cheveux. O artigo parte, primariamente, de uma reflexão a partir de pressupostos de uma nova vanguarda brasileira a ser construída por meio de uma ruptura com os moldes clássicos do fazer artístico ao longo dos anos 1960 e 1970. Lendo textos de autores como Décio Pignatari, Frederico Morais e Hélio Oiticica, nota-se, por exemplo, uma há uma excessiva, porém fortuita, ideia em ter o corpo como protagonista dessa proposta vanguardista. Em seguida, será realizada uma leitura do conceito do vale da estranheza, oriundo de um estudo do roboticista japonês Masahiro Mori adaptado, aqui, para o ramo da estética. Analisando, dessa forma, os preceitos aqui citados, busca-se compreender como ambos Barrio e Navarro trabalham o corpo humano através do repulsivo e do escatológico e, ao mesmo tempo, como fazem dessas suas expressões artísticas atos, sobretudo, políticos.
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