O que nós temos a dizer? o percurso, entre Brecht e Boal, na construção uma peça fórum-didática
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.8026Palavras-chave:
Pedagogia das Artes Cênicas, Peças Didáticas, Teatro do Oprimido, Pós-democraciaResumo
Os autores realizaram um exame bibliográfico e organizaram práticas teatrais para verificar a hipotética costura entre a Peça Didática Aquele Que Diz Sim e Aquele Que Diz Não, de Bertolt Brecht, e Teatro Fórum (TF), ramo do Teatro do Oprimido (TO), organizado por Augusto Boal, como uma alternativa cênica para criar um ambiente de efetiva vivência democrática. A atual crise democrática, momento denominado por alguns como pós-democracia, é um sistema político que prioriza vozes privilegiadas, como os grandes nomes do mercado e seus políticos. A distorção é absurda, ao ponto de democracias elegerem políticos declaradamente antidemocráticos. Em tal contexto, as peças didáticas são valiosos materiais democráticos de aprendizagem para a transformação da sociedade. E, por sua vez, o TO se apropria de princípios e ritos das democracias modernas, no ensaio para a revolução social. Brecht e Boal acreditavam no teatro como uma arte que deve se voltar às lutas políticas. Espera-se com o diálogo destas duas linguagens, no que os autores denominam como Peça Fórum-Didática, contribuir com práticas na área de pedagogia teatral e teatro na comunidade em contextos comunitários e escolares. Além do mais, pretende-se apresentar uma proposta de apoio e diálogo aos estudos dos que pensam na arte e cultura como mecanismos capazes de instigar a reflexão, questionamento e a transformação da sociedade, por meio da efetivação do teatro como um espaço de exercício democrático.
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