O que está por trás dos currículos?
(Auto)Etnografia como caminho para se repensar experiências distintas de estágio supervisionado em Artes Cênicas
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2025.20.01.10471Palavras-chave:
Autoetnografia, estágio curricular supervisionado, Ensino de Artes Cênicas, Colonialidade, RacismoResumo
Este artigo aborda a colonialidade e modernidade nas estruturas sociais e de ensino, questionando as instituições formadas desde a modernidade, baseadas no racismo colonial e sexismo epistêmico. Como questão se pergunta como a colonialidade impacta as estruturas de ensino no Brasil, especialmente no ensino das Artes Cênicas no ensino básico do Distrito Federal – local onde as experiências de estágio aqui narradas tiveram lugar. A fundamentação teórica inclui autores como Sueli Carneiro (2005; 2023), Luciana Ballestrin (2013), Ramón Grosfoguel (2016), Jota Mombaça (2016), Antônio Bispo dos Santos (2019), bell hooks (2020), Luiz Rufino (2021; 2023) e Érico José Oliveira (2024), dentre outros. Como metodologia, utilizou-se metodologia mista, combinando pesquisa bibliográfica e estudo de caso de viés autoetnográfico e qualitativo para descrição das atividades de estágio em Artes Cênicas. A autoetnografia é entendida e usada aqui como prática contra-hegemônica (Miranda, 2022) para legitimar relatos de “diferença”: de experiências vistas como as não-dominantes, vivenciadas em primeira pessoa por uma das autoras, em discussão com a segunda, que orientou a pesquisa. Assim sendo, este artigo pretende, em última instância, discutir os impactos da colonialidade nas estruturas de ensino no Brasil, partindo de narrativas autoetnográficas, mas as usando como ponto de partida para questões e caminhos possíveis para um ensino menos colonizado e definitivamente antirracista.
Palavras-chave: Autoetnografia; Estágio Curricular; Ensino de Artes Cênicas; Colonialidade; Racismo.
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