Feminist epistemologies and writing: carrying out a research as a reflection process on being in the world

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.2023.15.36.29-42

Keywords:

Feminist epistemologies, Situated research, Brazilian contemporary literature

Abstract

The article aims at debating how, in the trajectory of consolidating a research, the act of writing is not a mechanical execution of tasks, but is made of an arrow of changes that converge less into a conclusion itself, and more into a transformation of a state of being – a process which, in the report on focus, is mediated by the contact with a feminist epistemology. While Haraway designs the fundamentals of a research based on situated knowledges, and Matos-de-Souza defines an autobiographic approach as a gesture of “trying to register, somehow, what touches and transforms human beings in their relation to the world” (Matos-de-Souza, 2022, p. 14), the discussion reflects about how an act of researching could bond with the researcher’s biography, as much as with both human and nonhumam agents’ narratives which open pathways to be crossed during the experience.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANZALDÚA, Gloria. Now let us shift… the path of conocimiento… inner work, public acts. In: KEATING, Analouise; ANZALDÚA, Gloria (Orgs.). This Bridge We Call Home. Nova York: Routledge, 2002, p. 540-576.

BOURDIEU, Pierre. Uma revolução conservadora na edição. Política & Sociedade, v. 17, n. 39, p. 198-249, maio/ago. 2018.

DAFLON, Claudete. Meu país é um corpo que dói. Rio de Janeiro: Relicário, 2022.

DALCASTAGNÈ, Regina. A personagem do romance brasileiro contemporâneo. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 26, p. 13-71, jul./dez. 2005.

GAGO, Verónica. A potência feminista: ou o desejo de transformar tudo. São Paulo: Elefante, 2020.

GOULART, Clarice. Pequenos retratos de gestos: histórias sobre mulheres e livros. 208f. Doutorado em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2021.

HANSEN, Júlia de Carvalho. Seiva veneno ou fruto. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2016.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5, p. 7-41, 1995.

HARAWAY, Donna. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu, n. 22, p. 201-246, 2004.

HARAWAY, Donna. Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press, 2016.

HOLLANDA, Heloisa Buarque. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

HOLLANDA, Heloisa Buarque. Explosão feminista: arte, cultura e universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2019a.

HOLLANDA, Heloisa Buarque (Org.). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019b.

HOLLANDA, Heloisa Buarque (Org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019c.

HOLLANDA, Heloisa Buarque (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

MATOS-DE-SOUZA, Rodrigo. A desobediência epistemológica da pesquisa (auto)biográfica: outros tempos, outras narrativas e outra universidade. Revista UFG, v. 22, n. 28, p. e22.72988, 2022.

POLESSO, Natalia Borges. Sobre literatura lésbica e ocupação de espaços. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 61, p. 1-14, 2020.

STENGERS, Isabelle. Introductory notes on an ecology of practices. Cultural Studies Review, v. 11, n. 1, p. 183-196, 2005.

Published

2023-10-09

Issue

Section

Dossier: Biographical and narrative approaches in training, research and intervention