Formação Continuada de Professores na Educação Infantil: aspectos históricos e políticos
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2024.22.3.9803Resumen
Este artigo objetiva compreender os aspectos históricos e políticos para a formação continuada de professores na Educação Infantil brasileira. Para tanto, discutimos a finalidade da Educação e os contextos econômico e político da sociedade capitalista em sua fase informacional-digital, a fim de examinar as implicações para as políticas de Formação Continuada de Professores. A hipótese que orientou as análises considera que as políticas para a formação de professores da Educação Infantil no Brasil se organizam para atender às novas configurações econômicas para o mercado de trabalho. As análises mediadas consideram que a formação de professores deve favorecer estudos contínuos, avaliação e recondução da prática educativa, o que implica levar a discussão sobre a função da escola em uma perspectiva de emancipação humana. Em termos metodológicos, esta pesquisa é de natureza qualitativa, de caráter bibliográfico e documental, tendo como referência as análises amparadas no Materialismo Histórico-Dialético. Compreendemos que a Educação é um processo histórico e social dinâmico e marcado por contradições. Os resultados comprovam que a história da formação continuada para professores na Educação Infantil tem sido marcada por descontinuidades de políticas, pois elas evidenciam as decorrentes demandas pautadas por transformações econômicas e sociais. Diante das exigências postas pela mundialização do capital no processo produtivo, os Organismos Internacionais (OOS) recomendam que as políticas educacionais estejam atentas às novas configurações das relações econômicas e sociais, em geral, para a manutenção do sistema capitalista em sua fase informacional-digital e para a organização de uma formação para o mercado de trabalho.
Palavras-chave: Formação Continuada de Professores, Educação Infantil, Políticas Educacionais.