Conectando pedagogias: as abordagens froebeliana e waldorf e seu diálogo com o pensamento complexo na interação criança e natureza

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2025.23.2.9788

Resumen

Resumo: Este estudo tem como objetivo compreender a conexão entre criança e natureza na primeira infância a partir das teorias de Froebel, Steiner e Morin. Na infância, as crianças são impulsionadas por sua curiosidade e descobertas, investigar faz parte do seu cotidiano. As práticas educativas durante a educação infantil poderiam ser pensadas como um convite para que a criança se perceba e descubra o mundo ao seu redor, estimulando o desenvolvimento do seu pensamento complexo, nutrindo sua imaginação e criatividade na natureza. Trata-se de uma pesquisa de cunho teórico-bibliográfico, em que analisamos fontes primárias de Froebel, Steiner e Morin e fontes secundárias sobre a relação entre criança e natureza. Por meio desse estudo pode-se concluir que ao se relacionar com a natureza, a criança fortalece sua autoconfiança, desperta os sentidos, expressa sua imaginação e criatividade e desenvolve as habilidades motoras. A abordagem integral do ser humano proposta por Edgar Morin, aliada aos princípios de Froebel e Steiner, permite a constituição de um conhecimento que reconhece a criança como um ser inteiro e multidimensional.

Palavras-chave: Criança e Natureza; Educação Infantil; Pensamento Complexo.

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Biografía del autor/a

Makeila Alves Piazza, Universidade Federal do Paraná

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR) dentro da linha de pesquisa Cognição, Aprendizagem e Desenvolvimento Humano. Graduada em Artes Visuais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense e em Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional, tem especialização em Educação Transformadora pela Faculdade Vicentina e Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná. Desenvolve pesquisa em arte e educação, com foco em experiências e vivências estéticas que articulem a arte, a natureza e o brincar como potência para explorar e desenvolver as múltiplas linguagens na infância.

Tania Stoltz, Universidade Federal do Paraná

Bacharel em Pedagogia pela Universidade Tuiuti do Paraná, Bacharel em Educação Artística pela Faculdade de Educação Musical do Paraná. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná. Doutora em Educação (Psicologia Educacional) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós-Doutorado pelos Archives Jean Piaget, Suíça e Pós-Doutorado pela Alanus University, Alemanha e Pós-Doutorado pela Witten-Herdecke University, Alemanha. Professora Titular na Universidade Federal do Paraná. Coordenadora do acordo de cooperação científica entre a UFPR e a Alanus University em Alfter, Bonn (Alemanha), desde 2008. 

Ettiène Cordeiro Guérios, Universidade Federal do Paraná

Professora Titular na Universidade Federal do Paraná. Doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atua no Departamento de Teoria e Prática de Ensino, no Programa de Pós-Graduação em Educação (Acadêmico) e no Programa de Pós-Graduação em Educação: Teoria e Prática de Ensino (Profissional) da Universidade Federal do Paraná. Membro dos seguintes Grupos de Pesquisa certificados pelo CNPq: a) Cognição, Aprendizagem e Desenvolvimento Humano, b) Ensino e Aprendizagem de Ciências e Matemática e (c) Estudos e Pesquisa Pedagogia, Complexidade e Educação. Líder do grupo TESSITURA: Grupo de Estudos e Pesquisas em Complexidade, Formação de Professores e Educação Matemática.

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Publicado

2025-08-29

Número

Vol. 23 Núm. 2 (2025): Ensino & Pesquisa

Sección

Artigos

Licencia

Uma vez aceito o texto, o autor autoriza sua publicação na Revista Ensino & Pesquisa, cedendo os direitos autorais e responsabilizando-se pela veracidade das fontes citadas e pelos créditos das citações.