Gêneros de texto por meio de práticas sociais em lí­ngua inglesa: o papel da sequência didática produzida por pibidianos

Autores/as

  • Karim Siebeneicher Brito Unespar - Campus de União da Vitória
  • Francini Percinoto Poliseli Corrêa Unespar - Universidade Estadual do Paraná, Câmpus de Apucarana
  • Maria Izabel Rodrigues Tognato Unespar - Universidade Estadual do Paraná, Câmpus de Campo Mourão

DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2018.16.3.2247

Resumen

Neste artigo, apresentamos os resultados da análise de uma sequência didática (SD) desenvolvida por integrantes do subprojeto de lí­ngua inglesa do PIBID da Universidade Estadual do Paraná – Campus de União da Vitória, contemplando o gênero de texto Cardápio. Baseamo-nos, para tanto, na relação entre o ensino com base em gêneros e o desenvolvimento das capacidades de linguagem (BRONCKART, 1997/2009; SCHNEUWLY; DOLZ, 2004), o que permite aos alunos agir fazendo uso da linguagem em diferentes situações de comunicação. No que concerne aos procedimentos metodológicos deste estudo, quanto aos instrumentos de coleta de dados, realizamos a análise de uma sequência didática. No que tange aos procedimentos de análise, pautamos nossos estudos na identificação das capacidades de linguagem mobilizadas nessa sequência. Os resultados deste estudo apontam para a relevância da inserção de professores em formação em processos de produção de materiais didáticos para a tomada de consciência dos processos de regulação da linguagem e para possí­veis contribuições quanto a uma atuação profissional mais precisa e segura.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABREU-TARDELLI, L. S. Elaboração de sequências didáticas: ensino e aprendizagem de gêneros em lí­ngua inglesa. In: DAMIANOVIC, M. C. (Org.). Material didático: elaboração e avaliação. Cabral: editora e livraria universitária. Taubaté, 2007.

BAKHTIN, M. (Voloshinov, V. N. – 1929). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.

BAKHTIN, M.; DUVAKIN, V.. Mikhail Bakhtin em diálogo – conversas de 1973 com Viktor Duvakin.São Carlos & João Editores, 2008.

BAZERMAN, C. Gêneros, agência e escrita. São Paulo: Cortez, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Lí­ngua Estrangeira. Brasí­lia: MEC/SEF, 1998.

BREWER, C. Music and learning: Seven ways to use music in the classroom. Tequesta, FL: Life Sounds, 1995.

BRONCKART, J-P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Tradução: Anna Rachel Machado. São Paulo: Educ, 1997/2009.

_____. Bronckart, J. P.. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. São Paulo: Mercado de Letras, 2006.

_____. O agir nos discursos: das concepções teóricas í s concepções dos trabalhadores. Tradução Anna Rachel Machado e Maria de Lourdes Meirelles Matencio. Campinas: Mercado de Letras, 2008. (Coleção Idéias sobre Linguagem).

CRISTOVíO, V. L. L. . Modelo didático de gênero como instrumento para formação de professores. In: J. L. Meurer & D. Motta-Roth (Orgs.). Gêneros Textuais. (pp. 31-73). Bauru: EDUSC, 2002.

_____. Cristovão, V. L. L.. Aprendendo a planificar o próprio trabalho: gêneros textuais na formação de professores de lí­ngua estrangeira. In V. L. L. Cristovão & E. L.Nascimento (Orgs.). Gêneros textuais: teoria e prática II. (pp. 153-162). União da Vitória: Kaygangue, 2005.

_____. Modelos didáticos de gênero: uma abordagem para o ensino de lí­ngua estrangeira. Londrina: UEL, 2007.

_____. Sequências didáticas para o ensino de lí­nguas. In: DIAS, R. e CRISTOVíO, V. L.L. (Orgs.) O livro didático de lí­ngua estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009, p. 305-344.

_____. Para uma expansão do conceito de capacidades de linguagem. In: BUENO, L.; LOPES, M.A. P. T. e CRISTOVíO, V.L. (Org.). Gêneros Textuais e Formação Inicial: uma homenagem í Malu Matencio. 1.ed. Campinas: Mercado das Letras, 2013, p. 357-383.

CRISTOVíO. V. L. L. et al. Uma proposta de planejamento de ensino de lí­ngua inglesa em torno de gêneros textuais. Letras, Santa Maria, v.20, n.40, p.191-215. Jan./jun. 2010.

CRISTOVíO, V. L. L.; STUTZ, L. Sequências didáticas: semelhanças e especificidades no contexto francófono como L1 e no contexto brasileiro como LE. In: SZUNDY, P. T. C. et AL. (org.) Linguí­stica Aplicada e sociedade: ensino e aprendizagem de lí­nguas no contexto brasileiro. Campinas: Pontes Editores, 2011, v.1., p. 17 – 40.

DENARDI, D. A. C. Flying together towards EFL teacher development as language learners and professionals through genre writing. Tese (Doutorado em Letras – Inglês e Literatura Correspondente). Florianópolis, SC: Universidade Federal de Santa Catarina, 2009. Disponí­vel em: < https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92491> Acesso em: 15 de janeiro, 2018.

DOLZ, J.; NOVERRAZ, M. e SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B. e DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glais Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004, p. 95-128.

GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.

HOFSTETTER R. et SCHNEUWLY B. (2009). « Savoirs en (trans)formation. Au cÅ“ur des professions de l"™enseignement et de la formation ». In Hofstetter R. et Schneuwly B. Savoirs en (trans)formations des savoirs dans les formations aux professions enseignantes. Bruxelles : De Boeck, p. 6-22.

LANFERDINI, P. A. da F.; CRISTOVíO, V. L. L. Uma proposta de elaboração de sequência didática para o ensino de lí­nguas e o desenvolvimento de capacidades de linguagem. Anais VI SIGET – Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros Textuais, 16 a 19 de agosto de 2011, Natal, RN, p.1-18.

MACHADO, A. R. Um instrumento de avaliação de material didático com base nas capacidades de linguagem a serem desenvolvidas no aprendizado de produção textual. Intercâmbio, v. 10. São Paulo: 2001, p. 137-147.

_____. A perspectiva sócio-interacionista de Bronckart. In: J. L. Meurer, A. Bonini & D. Motta-Roth (Orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. (pp.237-259). São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

PARANí. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Lí­ngua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.

PONTARA, C.L.; CRISTOVíO, V. L. L. Gramática/análise linguí­stica no ensino de inglês (lí­ngua estrangeira) por meio de sequência didática: uma análise parcial. D.E.L.T.A.; 33.3, 2017 (873-909).

SCHNEUWLY, B. e DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glais Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

SOUZA, A. M. S. de; WALDRAFF, I. P.; BRITO, K. S.; SYDOL, M. C. Caderno Pedagógico. Gêneros textuais em lí­ngua estrangeira e práticas sociais. Gráfica e Editora Kaygangue Ltda.: União da Vitória, PR, 2014.

STUTZ, L. Sequências didáticas, socialização de diários e autoconfrontação: instrumentos para a formação inicial de professores de inglês. 2012. 458f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, 2012.

STUTZ, L.; CRISTOVíO, V. L. L. A construção de uma sequência didática na formação docente inicial de lí­ngua inglesa. Signum: Estudos da Linguagem, v. 14, p. 569, 2011.

SZUNDI, P. T. C.; CRISTOVíO, V. L. L. Projetos de formação pré-serviço do professor de lí­ngua inglesa: seqüências didáticas como instrumento no ensinoaprendizagem. Revista Brasileira de Linguí­stica Aplicada, v.8., n.1, 2008.

TOGNATO, M.I.R. e DOLZ, J. Implementação e análise de um dispositivo didático na formação de professores de lí­ngua inglesa: possí­veis reconfigurações. In: MORETTO, M. (Org.) Prática de leitura e escrita em contextos escolares e não-escolares. Jundiaí­: Paco Editorial, 2016.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Fontes Editora Ltda, 4. ed. brasileira. São Paulo, 1991.

VYGOTSKY, L. S. Uma perspectiva histórico-cultural da educação. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

Publicado

2018-06-26