PROCESOS CREATIVOS INDUCIDOS POR NOEC
INFORME DE INVESTIGACIÓN
DOI:
https://doi.org/10.33871/sensorium.2025.12.10520Palabras clave:
Ayahuasca, histórias em quadrinhos, estados não ordinários de consciência, sonhos lúcidosResumen
Este artículo es un informe sobre la investigación doctoral defendida en 2018. En él busco comprender la relación entre el cómic y el arte visionario. En Brasil, a pesar de ser poco conocidos, hay autores de cómics de renombre internacional y claramente visionarios, como Sergio Macedo y Alain Voss. En la investigación se analizaron obras de Moebius, Jim Woodring, Rick Veitch, Sergio Macedo y Xalberto, además de mi propia producción previa a la investigación. Como referencia, utilicé principalmente bibliografías vinculadas a procesos creativos, antropología (chamanismo), psicología (ENOC) para delimitar el terreno teórico abordado. La investigación se desarrolló en la línea de investigación de Poéticas Visuales y Procesos de Creación, por lo que se extiende también a la práctica artística, es decir, la realización de cómics. Creé colaborativamente historias que están dentro del alcance del Arte Visionario, utilizando el té ritual de Ayahuasca, sueños lúcidos y la técnica llamada Respiración Holotrópica como método de inducción de ENOC. El enfoque metodológico fue la investigación basada en el arte combinada con la autoetnografía. Como resultado poético, se desarrollaron 16 cómics. En la tesis se discutieron los procesos creativos de cada uno de ellos, buscando establecer paralelismos entre lo visto, sentido y retratado, con los procesos cognitivos y estados psicológicos propios de ENOC. Como resultado, entiendo que los Estados No Ordinarios de Conciencia, especialmente aquellos destacados para esta investigación, no promueven una mayor creatividad en el individuo creativo. Sin embargo, ayudan e influyen en los temas de los artistas, que a veces pueden confundirse con una mayor creatividad. Puede entenderse mejor como una opción de “seguir un tema específico”. En el artículo que aquí se presenta, luego de las consideraciones finales, se agregó una versión inédita de un relato visionario, resultado de la investigación. La motivación para incluir la historia es proporcionar un ejemplo visual del tipo de trabajo cubierto en la tesis y el artículo.
Descargas
Citas
Baggott, M. J. Psychedelics and creativity: a review of the quantitative literature. PeerJ PrePrints 3:e1202. V1, 2015.
Berge, J. T. Breakdown or breakthrough? A history os European research into drugs and creativity. Journal of Creative Behavior. vol. 33, n. 4, p. 257-276, 1999.
Caruana, L. O primeiro Manifesto da Arte Visionária. Curitiba: Ordem Rosacruz, 2013.
Dobkin De Rios, M. LSD, spirituality and creative process. Vermont: Park Street Press, 2003.
Echenhofer, F. The Creative Cycle Processes Model of Spontaneous Imagery Narratives Applied to the Ayahuasca Shamanic Journey. Anthropology of Consciousness, Vol. 23, Issue 1, pp. 60–86, 2012.
Fortin, S. Contribuições Possíveis Da Etnografia E A Da Auto-Etnografia Para A Pesquisa Na Prática Artística. Tradução de Helena Mello. Revista CENA, Programa de Pós-graduação em Artes Cênica, v. 7, n. 1, p. 77-88, 2009.
Frecska , E.; Móré, C.; Vargha, A.; Luna, L. Enhancement of Creative Expression and Entoptic Phenomena as After-Effects of Repeated Ayahuasca Ceremonies. Journal of Psychoactive Drugs, UK, vol. 44 , n. 3, 2012.
Fortin, S.; Gosselin, P. Considerações metodológicas para a pesquisa em arte no meio acadêmico. Art Research Journal-ARJ. Brasil, vol. 1, n.1, p.1-17, 2014.
Gloton, R.; Clero, C. La creatividad em el niño. Madrid: Narcea S. A. De ediciones, 1971.
Gowan, J. C. Trance, art and creativity. The journal of creative behavior, v. 9, n.1, p. 1-11, 1975.
Grof, S. A aventura da autodescoberta. São Paulo: Summus, 1997.
Hardtogsohn, I. The American Trip: Set, Setting, and Psychedelics in 20th Century Psychology. MAPS Special Edition: Psychedelics in Psychology and Psychiatry. v.23, n. 1, p. 6-9, 2013.
Kneller, G. F. Arte e ciência da criatividade. São Paulo: IBRASA, 1978.
Krippner, S. Psychedelic drugs and creativity. Journal of Psychoative Drugs. Journal of Psychoactive Drugs, UK, v. 17, n. 4, 1985.
Leary, T.; Metzner, R.; Alpert, R. The Psychedelic Experience. New York: Kensington Pub Corp, 1995.
Lewis-Williams, J. D. La mente en la caverna: la consciencia e las orígenes del arte. Madrid: Akal Editor, 2005.
May, R. A coragem de criar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
McNiff, Shaun. Art-Based Research. In: KNWOLES, J. Gary. Handbook of the arts in qualitative research: Perspectives, methodologies, examples, and issues. Thousand Oaks: Sage Publications, 2008.
McWhinnie, H. J. Chemical Agents for Behavior Change: Creative, Psychotic and Ecstatic States — Some Implications for Drug Education. British Journal of Addiction to Alcohol & Other Drugs, v.65, n. 1, p. 123–137, 1970.
Mello, H. M. Contribuições possíveis da etnografia e da auto-etnografia para a pesquisa na prática artística. Cena. n.7, 78-88 2009.
Morin, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2011.
Multidisciplinary Association For Psychedelic Studies (MAPS): Psychedelics & Creativity. Sarasota: MAPS, v. 10, n. 3, 2000.
Neira, M.; LIPPI, B. Tecendo a colcha de retalhos: a bricolagem como alternativa para a pesquisa educacional. Educação e Realidade. Porto Alegre, v.37, n 2, p. 607-625, maio/ago, 2012.
Novaes, M. H. Psicologia da Criatividade. Petrópolis: Vozes, 1972.
Ostrower, F. Criatividade e Processos de Criação. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1977.
Rampazo, A. V., Ichikawa E. Y. Bricolage: a busca pela compreensão de novas perspectivas em pesquisa social. IN: Anais do II Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e contabilidade; 2009 Nov 15- 29; Curitiba, Brasil. Curitiba: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração/ANPAD; 2009, p. 1-12
Sessa, B. Is it time to revisit the role of psychedelics drugs in enhancing human creativity? Journal of Psychopharmacology, v. 22, n.8, p. 821-827, 2008.
Silva, M. M. Processos criativos de histórias em quadrinhos poético-filosóficas: investigação teórica e produção poética. 2013. 232 f. Dissertação (Mestrado em Arte e Cultura Visual) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.
________. Cartografias do inconsciente em quadrinhos: ayahuasca, respiração holotrópica e sonhos lúcidos como processos criativos. 2018. 483 f. Tese (Doutorado em Arte e Cultura Visual) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
Shanon, B. The Antipodes of the Mind: Charting the Phenomenology of the Ayahuasca Experience. Oxford: Oxford University Press, 2002.
_____. The epistemics of Ayahuasca visions. Phenom Cogn Sci, 9, 263–280, 2010.
Taylor, I.; Gantz, B. A transactional approach to creativity and its implications for education. Value dilemmas in the assessment and development of creative leaders, 1969. Disponível em: <http://files.eric.ed.gov/fulltext/ED043898.pdf>
Zegans, L.; Polland, J.; Brown, D. The effects of LSD-25 on creativity and tolerance to regression. Arch Gen Psychiat. v.16, n.6, p. 740-749, 1967.
Descargas
Publicado
Versiones
- 2025-06-26 (2)
- 2025-04-09 (1)
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Internacional Interdisciplinaria de Artes Visuales - Art&Sensorium

Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 3.0 Unported.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).