PROMETEU, EPIMETEU E PANDORA: CORPO, TÉCNICA E TECNOLOGIA EM "BLACK MIRROR"
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2018.5.1.282-296Abstract
Este ensaio tem como objetivo sustentar o pressuposto de que o seriado Black Mirror apresenta uma perspectiva prometeica trágica frente as relações do corpo com a técnica. Sustenta-se tal hipótese na medida em que na maioria de seus episódios o corpo manipulado pelas técnicas opta, frente ao enredo trágico criado pela narrativa, retornar a uma condição natural (precária) já superada pelo uso da tecnologia em voga no episódio. A série se pauta numa narrativa na qual o homem prefere "recuar sua caminhada em direção a deus" assumindo sua condição de estar "atado às correntes de Zeus" . Alinhada à promessa prometeica sobre técnica, Black Mirror mostra a tragédia da humanidade imersa na (com)fusão entre a natureza e a técnica. Nesse sentido, a temática do virtual é recorrentemente utilizada no seriado, e retomada como categoria para tencionar o objetivo do ensaio.
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