VIVO CONFORTAVELMENTE NO MUSEU, LONGE DAS MARÉS”, NOS ESCREVE O FUGITIVO POLÍTICO

Autores

  • Natália Quinderé PPGAV/EBA/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.33871/sensorium.2024.11.9578

Resumo

O ensaio discute os deslocamentos da palavra museu na novela A invenção de Morel (1940), de Adolfo Bioy Casares. Mediante esse exame, procura cavar uma relação entre os mitos miméticos e a máquina de Morel, na ilha museu. Um dos objetivos de pensar a produção de imagens e sua circulação ininterrupta é discutir os sentidos que podem conter o museu, enquanto edifício material e simbólico. No ensaio, esse regime imagético se aproxima dos deslocamentos da palavra museu, via a clássica interdição: proibido tocar! Por último, discutir (à deriva) os usos do museu, na novela de Bioy Casares, é uma tentativa de propor outros métodos para a escrita da história da arte que exponham, ainda que implicitamente, o colapso da representação.

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Publicado

2024-10-22

Edição

Seção

Dossiê: Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina