EL CONTINENTE AL REVÉS

DISCURSOS E IMPOSIBILIDADES DE LA BIENAL CEARÁ AMÉRICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/sensorium.2024.11.9337

Palabras clave:

Bienal Ceará América, Exposições, Curadoria, Bienais de Arte, Artur Barrio

Resumen

Las ambiciones de la 1ª Bienal de América Ceará, inaugurada en diciembre de 2002, no eran pequeñas: invertir la lógica de subordinación Norte-Sur dentro del continente; fundar un evento internacional en una geografía alejada de los grandes centros del sistema del arte; combatir el sentido regionalista peyorativo asociado a la producción latinoamericana; ampliar los espacios culturales locales; y ampliar el público atento al arte contemporáneo. De este modo, la 1ª Bienal de América Ceará se dedicó a la producción de las "tres Américas", bajo el signo de la era americana post-11 de septiembre y de un nuevo capítulo del imperialismo global. Este texto discute, por lo tanto, el proyecto curatorial y los discursos esbozados por el contraste entre el litoral y el interior, buscando explicitar diferentes temporalidades a partir de la geografía de la ciudad. Para mejorar nuestro análisis, optamos por presentar el contexto del evento, su recepción por parte de la crítica nacional y las condiciones políticas y económicas que impidieron la realización de la exposición.

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Biografía del autor/a

Emerson Dionisio Gomes de Oliveira, Universidade de Brasília

Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995), mestrado em Historia da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (2009). Professor Associado do Departamento de Artes Visuais, Instituto de Artes da Universidade de Brasília. É pesquisador do CNPq (Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 2). Publicou 64 artigos em periódicos especializados, 08 livros e 19 capítulos de livros. Orientou 11 dissertações de mestrado (três em andamento), 12 teses de doutorado (três em andamento), 45 pesquisas de iniciação científica e supervisionou três pesquisas de pós-doutorado. Duas das pesquisas que orientou contaram com estágios no exterior (Estados Unidos e Espanha). Foi editor das Revistas: Em Tempo de Histórias (2007-2008) e editor-fundador da Revista Museologia e Interdisciplinaridade (2012-2016); VIS (2015-2016). Atualmente é Editor da Revista MODOS (ISSN: 2526-2963). Além do PPGAV/UnB, foi pesquisador vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação/UnB (2015-2024). Lidera o Grupo de Pesquisa Musealização da Arte: poéticas em narrativas (UnB/UFBA) e integra os grupos de pesquisa História da Arte: modos de ver, exibir e compreender (UnB, Unicamp, UFRJ, UFRGS, UERJ e UFBA); Museologia, Patrimônio e Memória (UnB) e Geopolíticas institucionais: arte em disputa a partir do pós-guerra (USP e Unicamp). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, arte popular, história da arte, exposições, acervos e coleções de arte.

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Publicado

2024-09-11 — Actualizado el 2025-05-28

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Número

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Artigos