Arte hí­brida, computação e espaço: da zero-dimensionalidade à multidimensionalidade

Autores

  • Eduardo Nespoli Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2019.6.1.066-078

Palavras-chave:

Arte, Tecnologia, Som, Imagem, Espaço.

Resumo

O presente texto possui como proposta explorar as relações entre som, imagem e espaço em processos artí­sticos realizados a partir do uso de tecnologias eletrônicas e computacionais. Partindo da concepção de aparelho na teoria do filósofo Vilém Flusser, observa-se o uso de diferentes tecnologias enquanto suportes que possibilitam a convergência do audí­vel e do visí­vel. O texto investiga como, em certos processos artí­sticos, as tecnologias eletrônicas foram fragmentadas e remontadas com intuito de criar máquinas que produzem percepções de espaço e tempo singulares. Neste contexto, o computador é observado como máquina multimí­dia capaz de produzir a convergência entre diversos meios e materiais, possibilitando a geração de espaços multidimensionais. Destaca-se, deste modo, que no século XXI a arte incorpora a tecnologia enquanto metalinguagem, evocando processos de singularização do imaginário.

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Biografia do Autor

Eduardo Nespoli, Universidade Federal de São Carlos

Doutor em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor do Departamento de Artes e Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Tecnologia e Sociedade da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

lattes:

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Publicado

2019-06-21

Edição

Seção

Artigos