Favelas, Coroinhas e Vestí­gios da Floresta: Os Rumos da Pintura Abstrata no Paraná

Autores

  • Katiucya Perigo Universidade Estadual do Paraná, Curitiba Campus 1,

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2014.1.02.97-111

Palavras-chave:

Crí­tica de arte, História da Arte do século XX, Pintura

Resumo

Depois de alcançarem a consagração, alguns artistas tendem a realizar uma produção uniforme, sem grandes variações. Outros, no entanto, modificam sua produção ao bel prazer do grande público. Para a História da Arte, essas situações são apontadas frequentemente como "comuns" e, consequentemente, podem ser também observadas nas carreiras de artistas do Estado brasileiro do Paraná. Assim, depoimentos concedidos por três pintores regionais – Domí­cio Pedroso, Fernando Velloso e Érico da Silva – ilustram perfeitamente essa questão e contribuem para que acompanhemos suas trajetórias artí­sticas. As reflexões de Pierre Bourdieu e Sí­lvio Zamboni permitem elucidar as escolhas feitas por eles. Foi possí­vel verificar, por exemplo, a existência de dois tipos de consagração: a de mercado, ligada a um público mais amplo, de não iniciados, e a simbólica, aliada a um pequeno público seleto de especialistas. Deslocando-se para fora do eixo Rio-São Paulo, este estudo objetiva ainda contribuir com a compreensão que se tem da história da arte brasileira.

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Biografia do Autor

Katiucya Perigo, Universidade Estadual do Paraná, Curitiba Campus 1,

Professora Doutora de História da arte na graduação do Departamento de Escultura

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Publicado

2014-12-10

Edição

Seção

Artigos