uno Memoria, imágenes, melancolía de izquierdas y utopía en la película Terra em transe

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/sensorium.2025.12.11085

Palabras clave:

Sociologia da Arte, Memória, Utopia, Melancolia de esquerda, Cinema Novo

Resumen

Este artículo analiza las nociones de imagen, memoria, melancolía de izquierda y utopía, reconfiguradas en el movimiento Cinema Novo brasileño e insertadas también en el Nuevo Cine Latinoamericano de la década de 1960. Estos grupos cinematográficos tenían un sesgo político, interesados en debatir la realidad social en el cine y la transformación de la sociedad capitalista. Para esta investigación, se seleccionó la película de Glauber Rocha "Terrra em transe" (1967), una de las más representativas de ambos movimientos. Aborda los problemas sociales, políticos y económicos de América Latina de forma amplia, abordando puntos en común entre los países del continente, como su condición de antiguas colonias de naciones ibéricas, consideradas subdesarrolladas, y, en última instancia, la implementación de dictaduras militares en las décadas de 1960 y 1970 con el apoyo de Estados Unidos. Conecta el análisis cinematográfico con el marco teórico de conceptos como la memoria y las imágenes en Maurice Halbwachs y Henri Bergson, y de la utopía en las obras de Ernest Bloch, Walter Benjamin y Enzo Traverso. En estos dos últimos, también incluimos la noción de melancolía de izquierdas. Este marco teórico y empírico abarca la comprensión del cine no solo como medio de difusión de ideas y debates políticos, sino también como un depósito de derrotas, recuerdos y esperanzas que puede movilizar expectativas de cambio en el presente y el futuro.

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Biografía del autor/a

Humberto Alves Silva Junior, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com estágio doutoral em Strasbourg, França; Pós-doutor pela Universidade de Buenos Aires (UBA) e pela Universidade Federal da Bahia. Professor efetivo do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Membro do grupo de pesquisa NUCLEARTE (Grupo de estudos em Sociologia da arte) na UFBA, e coordenador do grupo de pesquisa SOAR (Grupo de Pesquisa em Sociologia da arte) na UNIR.

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Publicado

2025-10-27