SOBRE O DIZER E MOSTRAR DA OBRA TRACTATUS LOGICO-PHILOSOPHICUS DE LUDWIG WITTGENSTEIN
Aspecto autoexplicativo.
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2021.1.1.5888Palavras-chave:
Autorrefutação; Dizer; Mostrar; Aspecto autoexplicativoResumo
Este estudo busca analisar o estatuto discursivo da obra Tractatus Logico-Philosophicus, do filósofo Ludwig Wittgenstein (1889-1951), a partir do problema proveniente da autorrefutação, manifesto no penúltimo aforismo da sua obra. Objetiva-se confirmar a hipótese de que, a há um aspecto autoexplicativo inerente ao discurso Tractatiano. Este aspecto será caracterizado tendo como pano de fundo, a simultânea e contraposta, relação entre dizer e mostrar. Para isso recorreremos a modelos de enunciados autoexplicativos de proposições da gramática, de modo esclarecer o estatuo discursivo da obra de Wittgenstein. Para isso, primeiramente, esclareceremos o sentido ambíguo como os conceitos “dizer/mostrar” são abordados por Wittgenstein no Tractatus. Depois, trataremos de elucidar em qual sentido ambos conceitos corroboram com a hipótese deste estudo. Além disso, esclareceremos ainda, a incompreensão que se tem acerca da ideia de indizibilidade na obra de Wittgenstein, que por sua vez, reverbera-se no seio das principais correntes interpretativas secundárias.
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