GÊNIO E CRIAÇÃO ARTÍSTICA DE SI EM NIETZSCHE
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2024.4.2.9606Palabras clave:
Gênio, Arte, Criação, Justificação estéticaResumen
No presente artigo, procuraremos demonstrar como a dimensão estética aparece no pensamento maduro de Nietzsche, não mais no âmbito da obra de arte, mas da arte de criar a si mesmo. Analisaremos o problema da criação de si como obra de arte contemplando o cultivo de si, a autodisciplina em face aos impulsos, a dietética e o dar estilo ao caráter como a arte de tornar-se o que é. Em seguida, discutiremos como esse processo reabilita no pensamento de nosso filósofo a figura do gênio, que reaparece de maneira ampliada, tomando para si as características do criador e do pensador-legislador, e, nesse sentindo estabeleceremos a relação entre as figuras do gênio e do super-homem.
Descargas
Citas
ARALDI, C. L. As criações do gênio e do além-do-homem: Nietzsche em transição. In: PASCOAL, A. E.; FREZATTI JUNIOR, W. A. (orgs.). 120 anos de para a genealogia da moral. Ijuí, RS: Unijuí, 2008, p.87-106.
______. O gênio romântico no pensamento de Nietzsche. Aetefilosofia, Ouro Preto, n.6, p.183-193, 2009.
BARRENECHEA, M. A. Nietzsche e a liberdade. Rio de Janeiro: 7Letras, 2000.
______. Nietzsche e o corpo. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.
BARROS, F. D. M. O pensamento musical de Nietzsche. São Paulo: Perspectiva; Fapesp, 2007.
DIAS, R. M. Amizade Estelar: Schopenhauer, Wagner e Nietzsche. Rio de Janeiro: Imago, 2009.
______. Nietzsche, vida como obra de arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
GLRIC, D. Nietzsche e o retorno do mesmo ou o retorno da essência artística na arte. In: MARTON, S. (org.). Nietzsche Hoje? São Paulo: Brasiliense, 1985, p.31-43.
HOLLINRAKE, R. Nietzsche, Wagner e a filosofia do pessimismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
JARA, J. De Nietzsche a Heidegger: “voltar a ser novamente diáfanos”. In: MARTON, S. (org.). Nietzsche abaixo do Equador: a recepção na América do Sul. Ijuí, RS: Unijuí, 2006, p.103-134.
MACHADO, R. Nietzsche e a verdade. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017.
______. O nascimento do trágico: de Schiller a Nietzsche. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
______. Zaratustra, tragédia nietzscheana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
MELÉNDEZ, G. Homem e estilo em Nietzsche. In: MARTON, S. (org.). Nietzsche abaixo do Equador: a recepção na América do Sul. Ijuí, RS: Unijuí, 2006, p.39-64.
NEHAMAS, A. Nietzsche – La vida como literatura. Madri: Turner, 2002.
NIETZSCHE, F. A filosofia na era trágica dos gregos. São Paulo: Hedra, 2008.
______ A Gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
______. A genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
______. A Vontade de poder. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.
______. Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia da Letras. 2005.
¬¬¬¬¬¬¬
______. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
______. Aurora. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
______. Crepúsculo dos ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
______. Ecce homo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
______. Humano demasiado humano II – Miscelânea de opiniões e Sentenças/ O andarilho e Sua Sombra. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ROCHA, S. P. V. Tornar-se quem se é: educação como formação, educação como transformação. In: FEITOSA, C.; BARRENECHEA, M.A.; PINHEIRO, P. (orgs.). Nietzsche e os gregos: arte, memória e educação: assim falou Nietzsche V. Rio de Janeiro, DPeA, 2006, p.267-278.
YOUNG, J. Nietzsche’s philosophy of art. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Paranaense de Filosofia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Artigo publicado em acesso aberto sob a licença Creative Commons Attribuition 4.0 International Licence.
Os autores cedem o direito exclusivo de primeira publicação à Revista, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.