O CONCEITO DE RAZÃO DE ESTADO NO LIMIAR DO RENASCIMENTO TARDIO
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2023.3.2.8295Palabras clave:
Razão de Estado, Poder Político, Segredo, Racionalidade PolíticaResumen
A proposta deste artigo é apresentar o conceito de razão de Estado na literatura humanista renascentista italiana, tendo como propósito compreender o processo pelo qual as contribuições dos teóricos clássicos da razão de Estado, mais precisamente os italianos Nicolau Maquiavel e Giovanni Botero e o francês Gabriel Naudé, operam uma ruptura no âmbito da política e da ética na análise do fenômeno político com base na experiência imediata, entendendo-o como um estudo dos conflitos entre Estados pelo poder. Com base nas lições da história e do próprio contexto em que viveram, os referidos pensadores, de vertente realista, observaram o que realmente existiu na sociedade daquele período histórico e viram que os homens não possuem uma tendência para a paz, mas para o conflito, uma vez que entram em desacordos uns com os outros para que possam prosperar rumo ao poder. É essa força motora do processo político, o impulso das maiores disputas entre os homens no início da Modernidade, portanto, que levaram estes pensadores a pensarem como que se dá a conquista e manutenção do poder político.
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