A PSICOLOGIA DE KANT
dos textos pré-críticos até primeira edição da Crítica da razão pura.
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2021.1.1.5892Palabras clave:
Kant, psicologia, CríticaResumen
O objetivo deste trabalho é contextuar a presença da psicologia em Kant, desde os textos denominados como pré-críticos até a primeira edição da Crítica da razão pura. Para tal, começaremos por analisar a presença da psicologia nos textos de 1.747 a 1.770. Num primeiro momento mostraremos que a psicologia está atrelada a relação alma e corpo e, é entendida como a ciência empírica do homem, porém sob uma perspectiva psicofísica. Posteriormente, nos anos 1.770 constata-se uma mudança da acepção kantiana a respeito da psicologia; Kant transportará a presença da psicologia da relação: alma e corpo para a ligação entre sensível e inteligível, o que demonstraremos não significa necessariamente um rompimento com a psicologia. Por fim, já em meados de 1778- 1781, advogamos que a psicologia aparecerá com folego renovado, agora sobre a influência de J.N.Tetens e terá uma nova finalidade, em especial na elaboração da dedução transcendental das categorias denominada por Kant como subjetiva. Reafirmo que o objetivo deste trabalho não é o de esgotar o tema psicologia em Kant, nem realizar um trabalho exegético em todos os textos kantianos onde há alguma menção sobre psicologia, mas sim em autenticar sua presença desde os primeiros escritos kantianos, sua continuidade e as nuances advindas desta até os anos de 1781.
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