From the Baconian program to technosciense
Abstract
This essay seeks to propose a reflection on the repercussions of the Baconian program in contemporary times, more specifically, it will analyze whether the promises elaborated by the technoscientific agenda are the same as those proposed by the English philosopher. In order to make our question explicit, we will read the famous and controversial aphorism about man overriding nature and, from there, bringing about scientific progress. With this proposition in mind, we will be able to answer whether the Baconian program has anything to do with the advent of technoscience.
Keywords: nature; Baconian program; progress; technoscience
Downloads
References
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução de Alfredo Bosi. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2007.
AYMORÉ, Débora. Tecnociência: as vertigens na experiência e no experimento. Cadernos pet de filosofia, v. 21, n. 1, p. 320-339, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/petfilo.v21i1.83147. Acessado em 10 de fevereiro de 2025.
BACON, Francis. Novum Organum. Tradução de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Ed. Abril Cultural (Col. Os pensadores), 1973.
BARBOSA, Guilherme Lucas Aparecido; ZATERKA, Luciana. Francis Bacon e a constituição do ideal científico moderno. In: FORATO, Thais Cyrino de Mello; MOURA, Breno Arsioli (Orgs.). Histórias das ciências, epistemologia, gênero e arte: ensaios para a formação de professores, p. 195-215, São Paulo: Ed. UFABC, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.7476/9788568576847.0011. Acessado em 10 de fevereiro de 2025.
BAYON, Henry Peter. William Gilbert (1544-1603), Robert Fludd (1574-1637), and William Harvey (1578-1657), as a medical expoents of baconian doctrines. Proceedings of the Royal Society of Medicine, v. 32, issue 1, p. 31-42. Disponível em: https://doi.org/10.1177/003591573803200102. Acessado em 10 de fevereiro de 2025.
BLAND, Eric. Bright bacteria wins synthetic biology contest. NBC News. 2009. Disponível em: https://www.nbcnews.com/id/wbna33728433. Acessado em 10 de fevereiro de 2025.
BOSTROM, Nick; ROACHE, Rebecca. Ethical issues in human enhacement. In: PETERSEN, Thomas; RYBERG, Jesper & WOLF, Clark. (Eds.). New waves in applied ethics, p. 120-152, London: Palgrave Macmillan, 2008.
CRISPR Therapeutics. CRISPR/Cas9 Gene editing, 2024. Disponível em: https://crisprtx.com/gene-editing. Acessado em 11 de fevereiro de 2025.
DREW, Endy. Foundations for engineering biology. Nature, v. 439, p. 449-453, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1038/nature04342. Acessado em 11 de fevereiro de 2025.
DREW, Endy; KNIGHT, Thomas; SHETTY, Reshma. Engineering BioBrick vectors from BioBrick parts. Journal of biological engineering, v. 2, n. 5, no page number, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1186/1754-1611-2-5. Acessado em 11 de fevereiro de 2025.
ECHEVERRÍA, Javier Ezponda. La revolución tecnocientífica. Madrid: Fondo de cultura económica de España, 2003.
FULTON, John Farquhar. The rise of the experimental method: Bacon and the Royal Society of London. Yale journal of biology and medicine, v. 3, issue 4, p. 299-320, 1931. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2606298/. Acessado em 11 de fevereiro de 2025.
GIOPPO, Gabriel Pereira. O programa baconiano de dominação de natureza e o processo de modernização capitalista. In: CALADO, Veronica. et al. (Orgs.). Coleção abertura volume 2, p. 190-204. Curitiba: Platô editorial, 2024.
HORA, José Sandro Santos; SANTOS, Antonio Carlos dos. Francis Bacon: as duas faces da ciência. Revista dissertatio de filosofia, v. 41, p. 83-98, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.15210/dissertatio.v41i0.8503. Acessado em 11 de fevereiro de 2025.
HOTTOIS, Gilbert. Technoscience: from the origin of the word to its currents uses. In: BENSAUDE-VINCENT, Bernadette; GUCHET, Xavier; LOEVE, Sacha (Eds.). French philosophy of technology: classical readings and contemporary approaches, p. 121-138, Switzerland, Cham: Springer, 2018.
JUENGST, Eric; MOSELEY, Daniel. Human Enhancement. The Stanford encyclopedia of philosophy (Spring 2025 edition). Edward N. Zalta & Uri Nodelman (Eds.). Disponível em: https://plato.stanford.edu/entries/enhancement/. Acessado em 11 de fevereiro de 2025.
MENNA, Sergio Hugo. Máquinas, gênios e homens na construção do conhecimento: uma interpretação heurística do método indutivo de Francis Bacon. Campinas, São Paulo: 2011. (Tese de doutorado pela UNICAMP). Disponível em: https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2011.796331. Acessado em 12 de fevereiro de 2025.
MITCHAM, Carl. Technoscience. In: . Encyclopedia of science, technology and ethics, vol. 4, p. 1914-1916. Macmillan Reference USA, 2005.
MOCELLIN, Ronei; ZATERKA, Luciana. O “programa baconiano”, a química e a interpretação da natureza. In: CHIBENI, Silvio Seni. et al. (Orgs.). Filosofía e historia de la ciencia en el Cono Sur: seleccíon de trabajos del X encuentro de la Asociación de filosofia e historia de la ciencia del Cono Sur, p. 326-336. Córdoba: Universidad nacional de Córdoba, 2018. Disponível em: http://www.afhic.com/wp-content/uploads/2017/11/afhic-x-online-final.pdf. Acessado em 12 de fevereiro de 2025.
. Química e medicina: sangue, longevidade e controle dos corpos. In: . Ensaios de história e filosofia da química, p. 137-174. São Paulo: Ed. Ideias & Letras, 2022.
NORMILE, Dennis. Chinese scientist who produced genetically altered babies sentenced to 3 years in jail. Science. 30 de dezembro de 2019. Disponível em: https://www.science.org/content/article/chinese-scientist-who-produced-genetically-altered-babies-sentenced-3-years-jail. Acessado em 12 de fevereiro de 2025.
OLIVEIRA, Jelson; PINTO, Paulo Sérgio Guimarães. A dimensão utópica da técnica moderna: a crítica de Hans Jonas ao programa baconiano e à teoria Marxista. Problemata, v. 7, n. 1, p. 273-294, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.7443/problemata.v7i1.28665. Acessado em 12 de fevereiro de 2025.
OXFORD LEARNER’S DICTIONARY. Science. Disponível em: https://www.oxfordlearnersdictionaries.com/definition/english/science?q=science. Acessado em 12 de fevereiro de 2025.
PESSINI, Leo; SGANZERLA, Arnor. Edição de humanos por meio da técnica do Crispr-cas9: entusiasmo científico e inquietações éticas. Saúde em debate, v. 44, n. 125, p. 527-540, 2020. Disponível em: https://saudeemdebate.emnuvens.com.br/sed/article/view/2999. Acessado em 13 de fevereiro de 2025.
VILAÇA, Murilo Mariano. Melhoramentos humanos, no plural: pela qualificação de um importante debate filosófico. Kriterion v. 55, n. 129, p. 331-347, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-512X2014000100018. Acessado em 13 de fevereiro de 2025.
VRPO EXTRA. The perfect human being series E01 – Julian Savulescu on human enhancement. 1 vídeo (19 min. 46 segs.), YouTube, 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4qary81ymWk&t=129s. Acessado em 13 de fevereiro de 2025.
ZATERKA, Luciana. A reconfiguração do empirismo: química, medicina e história natural a partir do programa baconiano de conhecimento. Revista doispontos, v. 15, n. 1, p. 3-17, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v15i1.57190. Acessado em 13 de fevereiro de fevereiro.
. As teorias da matéria de Francis Bacon e Robert Boyle: forma, textura e atividade. Scientiae Studia, v. 10, n. 4, p. 681-709, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1678-31662012000400004. Acessado em 13 de fevereiro de 2025.
. Francis Bacon e a questão da longevidade humana. Scientiae Studia, v. 13, n. 3, p. 495-517, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1678-31662015000300002. Acessado em 13 de fevereiro de 2025.
. Nietzsche e o transhumanismo como sintoma do ideal ascético. Revista de filosofia Aurora, v. 32, n. 55, p. 74-91, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.7213/1980-5934.32.055.DS05. Acessado em 13 de fevereiro de 2025.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista Paranaense de Filosofia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Artigo publicado em acesso aberto sob a licença Creative Commons Attribuition 4.0 International Licence.
Os autores cedem o direito exclusivo de primeira publicação à Revista, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
