NOTAS SOBRE A HISTÓRIA DA SEXUALIDADE DE FOUCAULT
desnudamento do poder e surgimento do sujeito
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2024.4.1.9101Resumo
A questão sobre uma transformação de si independente do modelo jurídico, em Foucault, requer mais do que uma argumentação encaminhada a uma resposta afirmativa. O sim não é o bastante. A argumentação começa antes da questão, fazendo parte da colocação da própria questão. Desse modo, a possibilidade de uma tal transformação de si exige a investigação dos três volumes d’A História da Sexualidade de Foucault. Mesmo com a mudança de projeto realizada entre os volumes I e II, o primeiro continua fundamental para entender o nascimento da problematização do modelo jurídico. O segundo volume, situado historicamente nos séculos VI e III a.C – Grécia clássica –, traz um outro modelo, ainda rudimentar, que propõe o exercício de um domínio de si. O terceiro volume, por sua vez, situado nos séculos I e II d.C. – mundo greco-romano –, expõe um modelo mais aperfeiçoado que possui referência ao anterior, mas o supera, ao introduzir uma noção de reciprocidade na relação consigo, da qual resulta o cuidado de si.
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Referências
FOUCAULT, M. História da Sexualidade I, II e III. Trad de Maria T C Albuquerque e J. A. G. Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984 e 1988.
FOUCAULT, Michel. Dits et écrits. Paris: Gallimard, 1994, Vol. IV, pp. 783-813.
GROS, F. Foucault: a coragem da verdade. Trad. M. Marciolino. Editora Parábola, 2004.
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