COLETIVO TRADEMARK: O DESMANCHE DO CONCEITO DE COMUNIDADE PRATICADO NA DANÇA
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2019.21.2.2886Resumo
Este artigo analisa o modo como coletivos artísticos se transformaram durante a última década, instaurando novos modos de comunicação e ação política. Trata-se de uma mudança nos modos de comunicar e de agir coletivamente que, a despeito da criação de circuitos e espaços de criação, bem como a promoção de reconfigurações no sistema cultural e artístico, é capturado pelos dispositivos de poder do capitalismo tardio, tornando-se uma espécie de trademark a chancelar boa parte produção artística contemporânea da dança. Trata-se de um fenômeno que, pelo menos no Brasil, nos oferece subsídios para entender e refletir sobre os desdobramentos dessas formas de operar e estar junto no contexto atual que transforma modos de comunicar e de agir coletivamente. Tais experiências ainda não foram devidamente analisadas no que concerne às teorias da arte, pedindo por novas discussões epistemológicas propostas, sobretudo, na área de comunicação e estudos da cultura (Katz; Greiner, Lipovetski, Canclini e Sennett) e da filosofia política (Foucault, Virno, e Agamben).
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