MÁQUINAS DE COLABORAÇÃO – PARA UMA INVESTIGAÇÃO COREOGRÁFICA COLETIVA EM DISENSO E SEM AUTORIA
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2017.17.2.2088Resumo
Neste ensaio serão analisados, a partir de uma experiência prática, os
procedimentos de apropriação, reelaboração e transferência em rede que articulam o eixocentral da investigação do laboratório Máquinas de Colaboração, ministrado em diferentescontextos pelo Coletivo Qualquer: Luciana Chieregati e Ibon Salvador. Alguns dessesprocedimentos serão expostos e reflexões desenvolvidas acerca de suas implicações, namedida em que afetam a distribuição dos papéis na dança, a estruturação do trabalhoartístico em coletivo, a questão da autoria e a retórica do consenso. Para tanto, o foco será
posto no que se denomina "materialização" – o material –, em oposição a idealização – aideia - , liberando o fazer artístico da carga da representação. Assumindo uma perspectivafundamentada na prática coreográfica do Coletivo Qualquer, defende-se uma lógicaem que o aprender fazendo é colocado no centro da criação artística, deslocando a umplano secundário a consequência da conformação de certo "produto" ou obra finalizada.Por último, serão analisadas as implicações que estas lógicas propõem aos processosartísticos pensados a partir de uma coletividade interessada em problematizar questõescomo: "Como viver juntos?" e "Como dançar juntos?" .
Palavras-chave: Coreografia. Apropriação. Enunciação. Colaboração. Aprendizagem.
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