CINEMA, EDUCAÇÃO E ESTÉTICA
EXPERIÊNCIAS COM A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA NO ÂMBITO ESCOLAR
DOI :
https://doi.org/10.33871/19805071.2022.26.1.6901Mots-clés :
cinema, arte, educação, criaçãoRésumé
Esta pesquisa discute sobre a utilização do cinema na escola como processo de criação e fruição artística que possibilita a vivência de novas experiências estéticas e simbólicas ao estudante. Para isso, realizou-se uma pesquisa-intervenção com alunos do 5º ano de uma escola pública e municipal da cidade de Jacarezinho a fim de promover um espaço de criação e experiência estética. Além disso, objetivo era desenvolver o exercício “Minuto Lumiére” e aproximar o cinema da educação como possibilidade de “fazer arte” na escola, propiciando ao educando novas experiências estéticas, criativas e reflexivas. O referencial teórico da pesquisa está ancorado nos seguintes autores: Bergala (2008), Duarte (2002) e Fresquet (2013). A metodologia caracterizou-se por pesquisa-intervenção de natureza qualitativa e delineamento descritivo-explicativo. Participaram da pesquisa seis estudantes do 5º ano do ensino fundamental de uma escola pública municipal. Os dados foram analisados pela metodologia Análise de Conteúdo do autor Bardin (1977).
Téléchargements
Références
BERGALA, A. A hipótese-cinema. Pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola. Tradução: Mônica Costa Netto, Silvia Pimenta. Rio de Janeiro: Booklink, 2008.
COLI, J. O que é arte. 15. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
COUTINHO, M. A.; MAYOR, A. L. S. Godard e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
DEUS, A. I. S.; PEREIRA, C. R. Linguagem cinematográfica na educação: aproximação do cinema como arte no ensino fundamental. In: Cinema e Educação: Dentro e fora da lei. Porto Alegre: Ufrgs/programa de Alfabetização Audiovisual, 2014. Cap. 2. p. 114-121. Disponível em: https://www.ufsm.br/unidades-universitarias/ce/wp content/uploads/sites/373/2019/01/000992418-4.pdf. Acesso em: 01 jun. 2019.
FANTIN, M. Crianças, Cinema e Mídia-Educação: Olhares e experiências no Brasil e na Itália. 2006. 399 f. Tese (Doutorado) - Curso de Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2006.
FRESQUET, A. Cinema e educação: reflexões e experiências com professores e estudantes da educação básica dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
GODARD, J. L. Você quer fazer cinema? Pegue uma câmera! In: TIRARD, L. Grandes Diretores de Cinema. Tradução de Marcelo Jacques de Moraes. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2006.
GUTIERREZ, F. Linguagem total: Uma pedagogia dos meios de comunicação. 3. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
MIRANDA, C. E. A. A fisiognomonia de Charles Le Brun – a educação da face e a educação do olhar. In: Revista Pro-posições. Universidade Estadual de Campinas: Faculdade de Educação vol. 16, mai/ago. 2005.
MOCELLIN, R. O cinema e o ensino da História. Coleção Revisitando a História. Curitiba, Nova Didática, 2002.
NAPOLITANO, M. Como usar o cinema em sala de aula? Contexto: São Paulo, 2003.
RIVOLTELLA, P. C. Il cinema luogo di educazione, tra sacuola ed extra-escuola. In: MALAVASI, P.; POLENGHI, S. E.; RIVOLTELLA, P.C. (Orgs.) Cinema, pratiche formative, educazione. Milano, Vita e Pensiero, 2005.
SILVA, V. A. S.. Memória e cultura: cinema e aprendizado de cineclubistas baianos dos anos 1950. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Memória, Linguagem e Sociedade. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB, 2010.
TRUFFAUT, F. Reflexões sobre as crianças e o cinema. In: O prazer dos olhos. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
FILMOGRAFIA
A SAÍDA DOS OPERÁRIOS DA FÁBRICA LUMIÉRE. Direção: Loius Lumière. França, 1895.
A CHEGADA DO TREM À ESTAÇÃO. Direção: Loius Lumière. França, 1896.
REGADOR REGADO. Direção: Loius Lumière. França, 1895.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores detém os direitos autorais, ao licenciar sua produção na RevistaCientífica/FAP, que está licenciada sob uma licença Creative Commons. Ao enviar o artigo, e mediante o aceite, o autor cede seus direitos autorais para a publicação na referida revista.
Os leitores podem transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Científica/FAP não sendo permitida qualquer alteração no trabalho original. Ao submeter um artigo à Revista Científica/FAP e após seu aceite para publicação os autores permitem, sem remuneração, passar os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira edição e a autorização para que a equipe editorial repasse, conforme seu julgamento, esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência.